EDUCAÇÃO

De olho

Publicado em 23 de novembro de 1999

Vistas grossas

A Universidade de Cruz Alta (Unicruz) está atrasando o pagamento do processo trabalhista acordado, na Justiça do Trabalho, com o Sinpro/RS no ano passado. Restam ainda três parcelas. O processo é referente às diferenças do dissídio de 1989 e atraso no pagamento dos salários em vários perío-dos. Não bastasse, os professores também estão enfrentando atrasos no pagamento dos salários do segundo semestre.

Em dia

A Escola Santa Catharina, de Cachoeirinha, pagou todos os salários atrasados dos seus professores.

Denúncias

O Sinpro/RS está agendando junto a Delegacia Regional do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho audiências para denunciar escolas que reincidem em descumprir a Convenção Coletiva de Trabalho. É o caso, por exemplo, da Escola Meni-nópolis, de Porto Alegre. Entre outras irregularidades, essa ins-tituição de ensino não paga o salário dos professores e não de-posita o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Absurdo

A Associação Comunitária Martinho Lutero, de Canoas, não está pagando o piso salarial da categoria. O Sinpro/RS está tomando as devidas providências.

Atenção, aposentandos!

Conforme a cláusula 30, da Convenção Coletiva de Traba-lho, todo professor, com um ano ou mais de contrato, que esti-ver, no máximo, a três anos da aposentadoria por tempo de serviço, ou por idade, gozará de estabilidade no emprego até a data de aquisição do direito à aposentadoria. Para isso, deverá comunicar, por escrito, ao empregador, quando da aquisição do seu direito. Muitas escolas solicitam que os professores fa-çam a contagem de tempo de serviço junto ao posto do INSS. O Sinpro/RS alerta aos professores que essa solicitação das es-colas não está prevista na cláusula e sugere que enviem as in-formações por AR (correspondência registrada/com aviso de recebimento) para as instituições de ensino, discriminando o seu conteúdo.

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