CULTURA

Clássicos em HQ

Publicado em 24 de março de 2010

extrato

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O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, irrompe o século 21 no formato quadrinhos, sob o traço de Edgar Vasques e roteiro de Flávio Braga (Ed. Desiderata, 72 p., R$ 44,90). O lançamento integra a série Grandes Clássicos em Graphic Novel, que já apresentou releituras no formato HQ de O Alienista, de Machado de Assis, adaptado pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Ba; e O Pagador de Promessas, de Dias Gomes, desenhado por Eloar Guazzelli.

“É o trabalho mais exigente de quadrinhos (e aquarela) que já cumpri: três meses de pesquisas, um ano e quatro meses desenhando as 60 páginas full color”, revela Edgar em seu blog (http://evblogaleria.blogspot.com). Outra editora que investe no gênero é a Libretos, que está para lançar A história da Rua da Praia, com textos de Rafael Guimaraens e desenhos de Edgar Vasques..

Filmes nacionais nas escolas
A exibição de filmes em sala de aula como componente curricular, prática adotada a partir da disseminação do videocassete, nos anos, 80, poderá ser obrigatória a partir deste ano e contemplar especificamente o cinema nacional. Um projeto de lei de autoria do senador Cristovam Buarque (DEM), em tramitação no Senado, prevê a projeção de filmes nacionais em todas as escolas brasileiras, públicas e privadas, que atendem crianças e jovens, com idades entre 4 e 18 anos. A proposta prevê a exibição de, no mínimo, 2 horas mensais de filmes de produção nacional como componente curricular da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio..

Livros

livro1

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AMORES BRUTOS

Em Contos de amor rasgados (Record, 208 p.), Marina Colasanti se lança em prosa-poética e aborda de maneira singular as tensões existentes nas relações de gênero ao desvelar, com peculiar sensibilidade, os mistérios e a fragilidade das relações amorosas.

 


livro2

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TECNOJORNALISMO
Muita coisa mudou na cozinha do jornalismo desde que as barulhentas máquinas de escrever cederam espaço aos computadores, transformando redações em ambientes tão silenciosos quanto bancos, como definiu certa vez o escritor Luis Fernando Verissimo. Comparações à parte, é fato que a concepção de produção, distribuição e recepção de conteúdo sofreu profundas transformações com os processos de digitalização, convergência e de multiplicação de plataformas midiáticas.

O livro Metamorfoses Jornalísticas 2 – a reconfiguração da forma (Edunisc, 269 p.), organizado pelos professores Demétrio de Azeredo Soster e Fernando Firmino da Silva, reúne a análise de 14 especialistas sobre os fenômenos emergentes em torno do jornalismo contemporâneo com a crescente complexificação de seus processos. Infografia, midiatização, jornalismo móvel, blogs, Wikipédia, radiojornalismo, telejornalismo, redes sociais, gêneros, fotojornalismo e documentários são alguns dos temas abordados.

livro3

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ANALFABETISMO
História inacabada do analfabetismo no Brasil (Cortez, 208 p.), de Alceu Ravanello Ferraro, integra a coleção Biblioteca Básica da História da Educação Brasileira. Depois de sustentar que a alfabetização é uma imensa tarefa deixada para o século 21, o autor busca um ponto de partida, no censo de 1872, um contexto em que o país era essencialmente agrário, escravocrata, com a maioria da população alijada do processo de educação, para analisar a trajetória do analfabetismo como problema nacional.

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