OPINIÃO

Ressaca de quase amor

Elisa Lucinda / Publicado em 6 de novembro de 2012

O Rio de Janeiro expande seus esplendores na minha cara.
O filme daquela doce madrugada passada no clarão da Guanabara
não cansa de passar aqui e meu olhar vai se perdendo sobre a cidade.
Não mais te lembrar, meu quase amor, agora é a minha dificuldade.
O rio de pandeiro percursiona suas ilusões no meu Saara.
Poesias, canções, trocadilhos piadas.
Tinha beijo e era muito noite.
Era quase tarde.
Memórias, encantos , saudades.
Embora pareça finito o que nem sequer chegou a ser realidade,
mesmo assim,
meu quase amor,
Vou te esquecendo com má-vontade.

Imagem: Ricardo Machado

Ilustração: Ricardo Machado

Ilustração: Ricardo Machado

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