OPINIÃO

CARTAS

Publicado em 29 de abril de 2013

TV PÚBLICA
Quero manifestar minha alegria pela belíssima entrevista da jornalista e pesquisadora Teresa Montero Otondo (edição de março de 2013). Estou buscando nas livrarias o livro Televisão Pública para quem e para quê?, Editora Anna Blume, 2012. Agradeço à jornalista Grazieli Gotardo pela entrevista que, com certeza, ajudará a sociedade brasileira a abrir os olhos sobre o funcionamento dos canais de televisão no Brasil.

A ideia da construção de uma rede pública consta na Constituição de 1988, artigo 223, onde se lê: “um canal de televisão pode ser privado, público e estatal”. Sendo assim, não é correto afirmar, como maldosamente faz a mídia privada, tratar-se da TV de Lula ou “Chapa Branca”. O desafio desse canal não é competir com as televisões privadas, mas mostrar as diversidades do nosso país, sua riqueza cultural, aprofundar as informações, sem a preocupação de lucros ou audiência. É um acerto a criação de uma TV pública, desde que seja independente de quem governa o país e que se apresente com muita qualidade técnica, dando espaço à riqueza cultural dos estados brasileiros, ou seja, que tenha por princípio a pluralidade e o fortalecimento da democracia, ampliando o conceito de cidadania.
Osvaldo Biz– Jornalista.
Doutor em Comunicação Social – Porto Alegre RS 

TV PÚBLICA II
Mais uma vez escrevo para parabenizar a excelente edição do jornal Extra Classe. Destaco as matérias sobre TV pública ou estatal, esclarecimentos fundamentais. Tão importante ou mais a matéria sobre a expansão da fábrica de celulose. Estenda meus cumprimentos a toda a equipe.
Sirlei Gedoz – Professora da Unisinos
São Leopoldo RS

SEM MÁSCARAS
Amei a entrevista com a pesquisadora Carmem Machado (edição de novembro de 2012). Sou professora e nunca havia lido algo tão verdadeiro e sem máscaras como o que foi publicado nessa entrevista. Parabéns à professora pela seriedade, lucidez e visão precisa e acertada sobre as mazelas da carreira do magistério. Parabéns a vocês pela coragem em publicar – governantes e políticos detestam encarar essa realidade. A mídia em geral evita ouvir professores e preferem nem veicular esse tipo de informação.
Elizabeth F. Cobo – Professora aposentada
da rede estadual de ensino de SP

DISCREPÂNCIAS
Olá pessoal da redação do Extra Classe, na minha opinião de leitora, a matéria-capa da edição de março sobre a fábrica de celulose e a poluição é pertinente e importante. O conhecimento público de interferências desse porte é fundamental. Nós, professores, precisamos estar por dentro dessas questões polêmicas. Porém, quero demonstrar a vocês o quanto fiquei decepcionada com a discrepância entre as manchetes e os textos. A manchete do último jornal sobre ampliação da fábrica de celulose é sensacionalista e longe de esclarecer, vocação desse jornal, pretende induzir opiniões de claro interesse político. Li a matéria de Roberto Belmonte e o texto não traz argumentos suficientes para corroborar a manchete. Aliás, o que significam aqueles números decimais e os compostos químicos? Faltou esclarecer isso para nós, leigos. Afinal, essa não é uma publicação científica. Inclusive, acho estranha a pauta ecológica estar muito acima da pauta social, vide o destaque discreto para a quantidade de empregos conquistados. Fica o meu registro e a torcida para que nosso jornal conquiste cada vez mais credibilidade e importância.
Adriana Boeck – Professora
Porto Alegre RS

Resposta da redação:
Agradecemos às críticas qualificadas sobre nossa reportagem publicada na edição de março. Sempre são bem-vindas e nos ajudam a melhorar e/ou deixar mais clara a nossa abordagem em publicações futuras. Muito embora, acreditemos que os títulos e a edição foram corretos, assim como todas as explicações para leigos redigidas na sequência das informações técnicas.

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