CULTURA

Cinema dentro e fora da sala de aula

Por César Fraga / Publicado em 12 de março de 2018

 

Cinema dentro e fora da sala de aula

Foto: Acervo Pessoal/Divulgação

Foto: Acervo Pessoal/Divulgação

Graduada em Publicidade, especialista em Cinema e mestre em Ciências da Comunicação na linha de mídias e processos audiovisuais, com pesquisa sobre a criação de atmosferas no cinema, Renata Heinz divide seu tempo entre a sala de aula, os sets de filmagem acadêmicos e o dia-a-dia da Cumbuca Filmes, sua produtora de Audiovisual. Sua principal profissão hoje, segundo ela, é a docência. Ela é professora de Direção de Arte no Curso de graduação em Realização Audiovisual da Universidade do Vale do Rio do Rio dos Sinos (Unisinos).  Como coordenadora de realização dos curtas de finalização do curso, desde 2012, somam-se mais de cem filmes universitários realizados com os alunos.

Fora das salas de aula, dirigiu documentários, séries, curtas e longas. Também dirigiu mais de uma dezena de curtas de ficção, além de registros musicais e videoclipes. O primeiro foi o curta Fome de Q? (2004) e o mais recente o curta Mariposas (2017), recém-finalizado. Também atua como production designer e diretora de arte em séries televisivas, curtas, documentários, videoclipes e institucionais, desde 2005.

“Teve um período que eu não via muita perspectiva de satisfação pessoal  atuando somente na indústria audiovisual e decidi voltar a estudar. Me matriculei em uma especialização em cinema da Unisinos mesmo, onde logo engatei o mestrado em Comunicação. Nesse meio tempo, conheci professores. Foi então que o professor que considero meu mestre, o Voltaire Danckwart, me perguntou se eu não gostaria de dar aulas. E esse ano completam-se seis anos da minha vida como professora”.

Conforme Renata, a relativa estabilidade da vida acadêmica, além da satisfação pessoal e do desafio constante de ligar a cada ano com turmas de alunos totalmente diferentes umas das outras, a própria rotina do curso, permite que ela se dedique eventualmente ao cinema nos seus projetos mais pessoais.

“Ser professora nessa área facilita para que eu tenha essa vida dupla. Até porque para o curso também é interessante que o professor seja um profissional ativo”, explica.

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