EDUCAÇÃO

Junho foi marcado por greves na Urcamp

Publicado em 3 de julho de 2010

Na noite do último dia 1º de julho, os professores da Urcamp/São Gabriel realizaram assembleia geral em que decidiram manter a greve iniciada na primeira quinzena de junho. Outra deliberação foi pelo encaminhamento ao Ministério Público do Estado de um pedido formal de providência para o impasse no campus, em que os professores não recebem salários desde fevereiro. A entrega do documento ao MP será realizada até o dia 10 de julho seguida de ato público de professores, alunos e comunidade contra a falta de soluções apresentadas pela direção da Urcamp.

Em plenária anterior, no dia 28 de junho, os docentes haviam rejeitado proposta da Reitoria e passaram a reivindicar a criação de um Comitê Gestor. A assembleia ainda aprovou como reivindicação a autonomia administrativa e financeira na gestão do campus de São Gabriel. Na tarde do dia 1º, a reitora interina Virgínia Brancatto de Brum, que havia marcado reunião com os integrantes do Comitê, não compareceu e informou à comissão de greve que a Reitoria não aceitaria a proposta.

Até o fechamento desta edição, o cargo de pró-reitor do campus, que ficou vago com o afastamento de José Rudnei de Oliveira, ainda não havia sido preenchido. O professor Hélio Menna, convidado pela Reitoria para o comando do campus, não aceitou o cargo e relatou em assembleia que sua decisão estava baseada na gravidade da situação financeira que a instituição apresentava.

BAGÉ – No início de junho, a partir de uma ação dos professores do campus rural de Bagé, os docentes realizaram um movimento grevista contra o agravamento do quadro de inadimplência salarial na instituição, que resultou na renúncia do ex-reitor, Francisco Arno Vaz da Cunha. No mesmo dia, assumiu em seu lugar a vice-reitora, Virgínia Brancato de Brum. Os professores decidiram em assembleia retornar às aulas no dia 21, após acordo com a Reitoria, que prevê a priorização das receitas da rematrícula para o pagamento de salários e uma agenda para a regularização dos mesmos, além da retomada da reestruturação administrativa e institucional.

SÃO BORJA – Até o fechamento desta edição, os professores de Educação Física permaneciam em greve.

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