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Comércio na escola é mais aceito por ricos

Publicado em 30 de junho de 2011

Pesquisa Datafolha realizada em todo o país com 2.061 pessoas revela que quanto maior escolaridade e renda, maior a tolerância com ações de publicidade e comércio no interior das escolas, como distribuição folhetos, brindes e venda de produtos com o aval das direções nas salas de aula.

O estudo foi realizado a pedido do Instituto Alana, ONG que combate a publicidade voltada para crianças, e 42% dos entrevistados com nível superior e 45% das classes A/B concordam com a prática. No total, porém, só 39% são favoráveis a esse tipo de abordagem, contra os 56% que são contrários. Assim, quanto mais pobre, maior a tendência de discordar da publicidade.

Para Isabella Henriques, coordenadora do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, as ações são prejudiciais às crianças porque não entendem o caráter persuasivo da mensagem, o que se agrava por ocorrer na escola com a chancela dos professores.

Professora da Furg publica na Nature

A revista científica Nature, uma das mais tradicionais e influentes do mundo, publicou artigo da profª. drª. Margareth da Silva Copertino, do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). O artigo alerta sobre a importância da vegetação costeira no balanço de carbono no planeta em tempos de mudanças climáticas. A pesquisadora explica que o objetivo foi chamar a atenção para o papel dos manguezais, marismas e pradarias submersas dentro do sequestro do carbono (captura e estocagem do carbono atmosférico, o qual compensa as emissões), contribuindo para atenuar as mudanças climáticas.

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