CULTURA

Uma revisão da arquitetura neoclássica

Publicado em 11 de abril de 2016

A história da arquitetura neo-clássica no Brasil, tendo como base Porto Alegre com a originalidade de seu acervo, sua contribuição e pioneirismo está no novo livro do diplomata brasileiro Fernando Cacciatore. A revisão histórica, editada pela Buenas Ideias, é acompanhada de fotografias de Dudu Contursi e Fernando Bueno, com prefácio do prefeito da capital gaúcha, José Fortunati e do crítico de arquitetura, o embaixador André Aranha Corrêa do Lago.

Rigor neoclássico: fachada do Banco Pelotense

Foto: Dudu Contursi/ Divulgação

Rigor neoclássico: fachada do Banco Pelotense

Foto: Dudu Contursi/ Divulgação

A obra teve lançamento no dia 23 de março, na Pinacoteca Rubem Berta, que é um exemplo do estilo neoclássico. São citados ainda o Hospital Santa Clara (Santa Casa), Theatro São Pedro, antiga Casa da Junta da Real Fazenda, Memorial do MP, Cúria Metropolitana, Mercado Público, Palácio Piratini, Asilo Padre Cacique, Viaduto da Otávio Rocha, Hospital da Beneficência Portuguesa, Paço Municipal, entre outros.

O estilo neo- clássico no Brasil começou com a vinda da família real portuguesa, após 1808 e a transformação da colônia em reino, com predominância do neoclássico rigoroso, que representa a arquitetura culta, moderna, de vanguarda. O autor sustenta que Rio de Janeiro, capital da coroa, não é pioneiro no estilo, adotado antes em obras no RS. Um exemplo é a Igreja de São Pedro, na cidade de Rio Grande. Construída em 1755 traz elementos típicos do pré-classicismo, como o arco romano ou pleno na janela acima da porta central e nas torres  sineiras.

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