EDUCAÇÃO

Publicação do Sinpro/RS tem recorde de compartilhamento

Publicado em 12 de maio de 2015

Postagem do Sinpro/RS alcançou, em abril, mais de 155 mil pessoas em apenas uma inserção no Facebook. A publicação foi ao ar no dia 15 de abril na página do Sindicato na rede social e trazia a foto dos deputados federais gaúchos que votaram a favor do Projeto de Lei nº 4.330/2004, em sua primeira votação. O PL libera a terceirização para todas as atividades de trabalho. Até o fechamento desta edição, a imagem obteve 2,3 mil compartilhamentos, segundo dados da própria rede. Foi a primeira vez que o Sindicato atingiu a marca de 100 mil no alcance orgânico, ou seja, aquele que surge espontaneamente do público, sem ser potencializado pelo sistema pago de divulgação oferecido pelo Facebook.

A publicação integra campanha do Sinpro/RS contra o PL 4.330/04. Realizada em parceria com centrais sindicais e diversas entidades ligadas aos trabalhadores, a campanha alerta para o perigo da aprovação desse PL, votado nas últimas semanas de abril na Câmara dos Deputados e, posteriormente, encaminhado ao Senado. “Esse número evidencia o interesse dos professores e da sociedade em geral no tema da terceirização, uma das mais graves agressões aos direitos dos trabalhadores nos últimos 50 anos”, explica Marcos Fuhr, diretor de Comunicação do Sinpro/RS. A mobilização inclui ações já tradicionais, como caminhadas e atos públicos em diferentes locais do estado e do país, e também no ambiente digital. “O Sinpro/RS está amplamente empenhado em informar os professores sobre as repercussões do PL 4.330 no contrato de trabalho e em impedir sua aprovação”, enfatiza Fuhr.

CONTEÚDO ON-LINE – O Sindicato tem investido na comunicação de conteúdo na internet pela agilidade e sua abrangência. Somente em 2014, o site do Sinpro/RS registrou mais de 900 mil páginas visualizadas. Criado em 1997, o espaço garante o acesso rápido às informações por nível de ensino e serviços do Sindicato, além das lutas de interesse social e específicas da categoria. A presença do Sinpro/RS nas redes sociais é mais recente.

Criadas em março de 2012, as páginas do Facebook (www.facebook.com/sinprors) e Twitter (www.twitter.com/sinprors) têm publicações diárias e garantiram ao Sindicato maior interação com os professores. Segundo dados fornecidos pelas redes sociais, a média de pessoas alcançadas diariamente nesses ambientes, passa de 6 mil. “O Sinpro/RS tem se destacado nas coberturas pelas redes sociais, não apenas das ações do Sindicato, mas em todas as que envolvem temas de interesse social e político”, avalia Valéria Ochôa, coordenadora de Comunicação do Sinpro/RS.

JORNAL EXTRA CLASSE – Em 2014, o Sindicato criou um espaço exclusivo para o jornal Extra Classe para viabilizar o acesso da íntegra de todas as edições, uma vez que a tiragem mensal do jornal impresso é de 23 mil exemplares, bem como para a produção de conteúdo exclusivo para a web, mantendo o projeto editorial do jornal. Em apenas um ano, o Jornal Extra Classe Exclusivo Web recebeu o segundo lugar no Prêmio Agricultura Familiar de Jornalismo, promovido pela FAO/Nações Unidas, com a reportagem Cresce 20% ao ano a produção de arroz sem agrotóxicos.

JORNALISMO
Arroz sem agrotóxicos é tema de matéria premiada pela FAO
O Extrasse.org.br foi contemplado com o segundo lugar na categoria mídia digital do Prêmio Agricultura Familiar de Jornalismo Região Sul do Brasil, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A solenidade de entrega dos prêmios ocorreu no dia 17 de abril no auditório do Mercado Municipal de Curitiba, no Paraná.

A reportagem premiada, Cresce 20% ao ano a produção de arroz sem agrotóxicos, da jornalista Clarinha Glock, foi veiculada em março de 2014. Foi a primeira matéria produzida de forma exclusiva para o Extra Classe na internet, implementado no começo do ano passado, por ocasião dos 18 anos do Jornal Extra Classe, quando o periódico passou a ter endereço próprio na web. “A premiação dá continuidade a uma trajetória de prêmios conquistados pelo Extra Classe, agora também em sua versão para web. E, justamente contemplando a primeira matéria a ser produzida para esse formato”, destaca Marcos Fuhr, diretor de Comunicação do Sinpro/RS.

A matéria aborda o aumento da produção de arroz orgânico em assentamentos do MST no Rio Grande do Sul e o impacto dessa cultura para além das 501 famílias de pequenos agricultores envolvidas no cultivo, já que a população passa ter mais acesso a produtos sem agrotóxicos. Conforme os organizadores do prêmio, foram 189 trabalhos inscritos em três categorias: mídia digital, mídia eletrônica e mídia impressa. Os nove premiados são jornalistas diplomados que desenvolvem atividades nos três estados da região Sul e apresentaram matérias que retratam a realidade da agricultura familiar e contribuíram para a discussão sobre o tema junto à sociedade ao longo do ano passado.

REVISTA TEXTUAL
21ª edição circula em maio
A próxima edição da Revista Textual, de número 21, circulará em maio deste ano com quatro artigos e dois ensaios distribuídos em três editorias: Dinâmica do meio educacional, O professor e o mundo da escola e Ensaios. Na editoria Dinâmica do meio educacional, o professor Rodrigo Perla, doutor em História e Mestre em Ciências Políticas, faz um balanço crítico sobre as políticas públicas de inclusão na educação superior dos benefícios ao ensino privado, traçando um histórico que remonta a década de 1960. Na mesma editoria, o professor Paulo Barone, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE) discorre sobre os desafios da “pátria educadora”.

No segmento O professor e o mundo da escola, o professor Sani Cardon, da diretor do Sinpro/RS, aborda a questão da autonomia do professor em meio aos interesses comerciais das instituições empregadoras. Outro artigo, assinado pelo professor Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS, faz uma crítica aos calendários institucionais letivos e alerta para os prejuízos causados aos professores pela falta de consonância entre os mesmos. Já os dois ensaios deste número tratam de questões que transcendem às questões ligadas diretamente aos professores e ao universo educacional.

O economista Marcio Pochmann, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, aprofunda o debate sobre a problemática do sindicalismo diante das mudanças impostas pelos modelos produtivos capitalistas, principalmente o avanço da terceirização como forma de contratação, criando empresas sem empregados. O economista Antonio Carlos Fraquelli, escreve sobre a questão tributária no Brasil e os desafios do país nessa área.

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