EDUCAÇÃO

Audiência no Ministério Público debaterá aulas presenciais nesta quarta-feira, 26

As condições do retorno das aulas presenciais no ensino privado do Rio Grande do Sul será debatido por entidades com mediação do MP
Por César Fraga / Publicado em 25 de agosto de 2020
Reorganização do ano letivo em virtude da pandemia tem orientações do Conselho Nacional de Educação

Foto: Paula Fróes/ Divulgação

Condições do retorno das aulas presenciais são alvo de debate no Ministério Público

Foto: Paula Fróes/ Divulgação

Será realizada nesta quarta-feira, 26 de agosto, às 11 horas, uma audiência mediada pelo Ministério Público Estadual para discutir as condições de retorno às aulas presenciais na rede privada de ensino.

Participarão da audiência, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), a Promotoria do Núcleo de Mediação, a Promotoria de Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, a Secretaria de Estado da Educação, a Secretaria de Estado da Saúde e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do RS (Sinepe/RS).

Conforme Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS, a audiência se deu a partir de pedido Sinpro/RS provocado pelo anúncio feito pelo Governo do Estado de retomada das aulas presenciais a partir de 31 de agosto, começando pela educação infantil (creches).

“O Sinpro/RS busca a parceria do Ministério Público para que essa volta ocorra, independente da data de retorno, em um momento e em condições de segurança para estudantes e professores. Quando o número de mortes e contaminações no estado pelo novo coronavírus esteja em curva decrescente”, explica a professora Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS.

“Assim como defendemos mais vagas na rede hospitalar e nas UTIs, além de uma política de testagem ampla”, conclui.

Novo Calendário

Já nesta terça-feira, 25, o governador recuou em sua posição e indicou um novo calendário, durante reunião com representantes de associações de municípios, adiando o retorno para a primeira quinzena de setembro. Noivo calendário deve ser anunciado nesta quinta-feira, 26.

O governador sofreu resistência ao reinício em agosto de 9 em cada 10 prefeitos. Nas semanas posteriores ao anúncio, sindicatos de professores das redes pública e privada, além de pais e mães e especialistas se posicionaram contra a medida. Houve, inclusive protestos diante do Palácio Piratini.

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