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Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em São Paulo

Âncora do Grupo Bandeirantes retornava de Campinas, onde havia participado de uma Convenção do setor farmacêutico. O piloto da aeronave também morreu
Por Gilson Camargo* / Publicado em 11 de fevereiro de 2019
Jornalista retornava de Campinas quando a aeronave caiu sobre caminhão no Rodoanel

Foto: Grupo Bandeirantes/ Reprodução

Jornalista retornava de Campinas quando a aeronave caiu sobre caminhão no Rodoanel

Foto: Grupo Bandeirantes/ Reprodução

O jornalista Ricardo Boechat, 66 anos, morreu na queda de um helicóptero no início da tarde desta segunda-feira, 11, próximo ao quilômetro 7 do Rodoanel, em um dos acessos da Rodovia Anhanguera, que liga a capital paulista ao interior do estado. O piloto da aeronave prefixo PT-HPG, Ronaldo Quattrucci, também morreu no acidente. Em pane, o equipamento fez um pouso de emergência na rodovia, atingindo um caminhão. O motorista do caminhão ficou ferido e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

O jornalista retornava de Campinas, onde havia feito uma palestra em uma Convenção da empresa farmacêutica Libbs. A aeronave deveria pousar no heliporto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, aeronave teria sofrido pane e colidiu com caminhão durante pouso de emergência na rodovia

Foto: Divulgação

De acordo com o Corpo de Bombeiros, aeronave teria sofrido pane e colidiu com caminhão durante pouso de emergência na rodovia

Foto: Divulgação

Ganhador de três prêmios Esso, Boechat começou a carreira de jornalista na década de 1970, como repórter do extinto jornal Diário de Notícias, no Rio. Anos depois, integrou a equipe do colunista social Ibrahim Sued. Em 1983, começou a trabalhar em O Globo, onde permaneceu até 2001. Também trabalhou nos jornais O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Atualmente, apresentava o Jornal da Band, era âncora da rádio BandNews FM e na Band TV e assinava uma coluna semanal na revista IstoÉ.

A aeronave era do modelo BELL 206B, PT-HPG da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados, da qual o piloto era um dos donos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o helicóptero estava em situação regular, com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até maio de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção em dia até maio de 2019. O equipamento tinha capacidade máxima de quatro passageiros mais a tripulação. As investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), do Comando da Aeronáutica.

*Com ABr, O Globo e Grupo Bandeirantes.

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