MOVIMENTO

MST orienta a produção de hortas orgânicas

Projeto é voltado para as associações de moradores e tem como objetivo estimular o cultivo de alimentos saudáveis, interação da comunidade e contato com a terra
Por Redação* / Publicado em 26 de fevereiro de 2019

Foto: Maiara Rauber/MST

Foto: Maiara Rauber/MST

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) quer estender o projeto de cultivo de alimentos sem agrotóxicos para as associações de moradores. O projeto iniciou no último sábado, 23, na sede da Associação de Moradores da Vila Getúlio Vargas, no bairro Mathias Velho, em Canoas, na região Metropolitana de Porto Alegre. Foi construída uma horta comunitária com o plantio de pepino, abóbora e melão – com semestres produzidas por assentados da Reforma Agrária através da BioNatur. Também foram montados canteiros de chás, temperos e plantas para o cuidado e consumo dos moradores que frequentam a associação.

O publico infantil também é estimulado, por meio de oficina, ao plantio de sementes. “A ideia é que as crianças também possam vivenciar e se sentir parte, sujeitos dessa associação”, ressalta Juliane Ribeiro, educadora do MST.

A Associação de Moradores da Vila Getúlio Vargas, criada em agosto de 1990, realiza várias atividades. De acordo com a presidenta Maria de Lurdes Fuciline, o foco sempre vem ao encontro da necessidade apresentada pela comunidade. ‘‘Temos uma roda de conversa quinzenal com o grupo de mulheres, fizemos artesanato entre outras oficinas”, relata.

Maira também destaca que recentemente a associação obteve a integração de dois advogados para atender demandas dos moradores. Durante o ano letivo, são organizados brechós e disponibilizados professores de capoeira, dança, artesanato e reforço escolar. O espaço também é concedido para grupos de igrejas realizarem encontros, festas de Páscoa e Natal e baile de debutantes.

*Com informações do MST

Comentários