POLÍTICA

Previdência: empresários pró-bolsonaro agora querem a aprovação da reforma

Líderes das principais empresas de varejo do país que apoiaram o presidente, agora querem agilidade no andamento da proposta no Congresso
Da redação / Publicado em 27 de março de 2019

Foto: Divulgação Blumenauense

Flávio Rocha (Riachuelo) e Luciano Hang (Havan) integram o grupo de empresários que querem a aprovação da reforma

Foto: Divulgação Blumenauense

Os líderes das principais empresas de varejo do país cobraram do governo Bolsonaro a aprovação da reforma da Previdência, sem a qual, segundo eles, não haverá empregos. Liderado por Flávio Rocha, da Riachuelo, os empresários estiveram nesta terça-feira, 26, em Brasília para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, quando entregaram uma carta de apoio à reforma. O grupo integra o movimento Brasil 200 e tem nomes como o empresário Gabriel Kanner, que concorreu a deputado federal pelo PRB nas últimas eleições, e Luciano Hang, dono das lojas Havan.

O grupo é o mesmo que apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro, mas não está satisfeito com o impasse da reforma enviada pelo presidente ao Congresso. “Não terá geração de emprego, não terá dinheiro para nada. Qualquer coisa que planejarmos será só sonhos utópicos sem dinheiro em caixa”, reclama Gabriel Kanner.

Em janeiro, os empresários criaram o movimento Empregue mais um, uma agenda pró-Bolsonaro que pretendia gerar mais de um milhão de empregos. A iniciativa, segundo eles, será ameaçada caso não seja aprovada a reforma. Integram o grupo João Appolinário, da Polishop, e Edgar Corona, das academias Bio Ritmo e Smart Fit.

Frente Parlamentar – A visita dos dos empresários serviu também para o lançamento da Frente Parlamentar Mista Brasil 200, iniciativa do movimento em referência aos 200 anos da Independência do Brasil, em 2022. A coordenação da frente ficará a cargo da deputada Joice Hasselmann, líder do Governo na câmara. “Essa frente é justamente para defender a pauta base do presidente da República, que é liberal na economia e conservadora nos costumes”, explicou Joice.

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