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Professores definirão receitas do Sinpro/RS para 2020

Por Valeria Ochôa / Publicado em 9 de dezembro de 2019

Foto: Valéria Ochôa/Arquivo Extra Classe

Foto: Valéria Ochôa/Arquivo Extra Classe

Assembleia geral, convocada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) para o dia 14 de dezembro, definirá as receitas e a destinação dos recursos para as lutas, os projetos e a manutenção do seu Sindicato para o próximo ano. Também decidirá sobre o calendário das negociações coletivas com as representações patronais.

Os professores do ensino privado do Rio Grande do Sul definirão em Assembleia geral no dia 14 de dezembro, às 14h, na Sede estadual do Sindicato em Porto Alegre (Avenida João Pessoa, 919), a previsão orçamentária do Sinpro/RS para 2020, bem como a destinação dos recursos. Já é tradicional na cultura do Sindicato a definição, pela categoria, no mês de dezembro, das receitas para ano seguinte. Neste encontro, os professores também organizam o calendário das negociações coletivas com as representações patronais.

“A sustentação financeira das lutas dos professores e do funcionamento do Sindicato é uma definição estratégica que precisa ser compreendida e compartilhada por toda categoria, razão pela qual o Sinpro/RS define sempre de forma ampla, em Assembleia geral, os parâmetros de sua arrecadação e a destinação dos recursos para o próximo exercício”, explica Cecília Farias, diretora do Sindicato. “Trata-se da primeira instância. Depois, em março, a Assembleia que definirá as pautas de reivindicações dos professores também decidirá sobre o desconto da Contribuição Assistencial/Taxa Negocial de todos os professores beneficiados pelas negociações desenvolvidas pelo Sindicato”. As principais receitas do Sindicato são as mensalidades dos associados e a Contribuição Assistencial/Taxa Negocial.

REPRESENTATIVIDADE – “O Sinpro/RS mantém-se na resistência ao desmonte da economia e dos direitos e garantias dos trabalhadores, na defesa da empregabilidade dos professores e suas condições de trabalho. E isto tem um custo”, explica Cecília. A dirigente lembra dos retrocessos enfrentados pelos trabalhadores, expressos nas reformas Trabalhista e da Previdência. “2019 foi marcado também pela estagnação econômica, que mantém elevado o número de desempregados e que estende ao ensino privado, especialmente ao superior, seus efeitos deletérios”, destaca. “A categoria reconhece a importância da sua representação sindical neste contexto”.

LUTA – O Sindicato lançou uma campanha publicitária, no início do mês de dezembro, vinculada à Assembleia do dia 14, para chamar a atenção da categoria sobre a necessária participação de cada professor e professora na sustentação financeira do Sindicato. Com o slogan Não contribuir com o Sinpro/RS pode custar caro, a campanha lembra que os direitos, como desconto para dependentes, adicional por aprimoramento acadêmico e o adicional por tempo de serviço, não são benesses das instituições de ensino, mas resultado da luta do Sindicato. “O patrimônio de direitos dos professores do ensino privado é negociado anualmente pelo Sinpro/RS com os sindicatos patronais”, explica Cecília.

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