MOVIMENTO

Centrais sindicais preparam protesto para 7 de agosto

Em nota conjunta, reafirmam a avaliação de que o "governo Bolsonaro adotou medidas equivocadas, colocando o Brasil na iminência de atingir 100 mil óbitos pela covid-19"
Por Redação / Publicado em 30 de julho de 2020

A decisão pelo protesto foi tomada em reunião por videoconferência nesta semana e anunciada em nota pública assinada por dez centrais sindicais: CUT, Força Sindical, CTB, NCST, CSB, UGT, CGTB, CSP, Intersindical e Pública Central do Servidor.

Convocada de Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos, a mobilização cobrará do governo Bolsonaro a pauta emergencial de apoio aos setores mais vulneráveis na crise sanitária, com a manutenção do auxílio de R$ 600,00 no mínimo até o final do ano, a ampliação das parcelas do seguro desemprego, a liberação de crédito para as micro e pequenas empresas, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do presidente da República,
que impedem a garantia dos direitos dos trabalhadores por meio da ultratividade, dos acordos e convenções coletivas de trabalho.

De acordo com a Nota,  o governo Bolsonaro “negou a pandemia e adotou medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizaram as ações de enfrentamento à pandemia, colocando o Brasil, tragicamente, na iminência de atingir 100 mil óbitos ainda em agosto”.

Para os sindicalistas, o descaso do governo jogou “o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas”.

As centrais ainda exigem das autoridades “os equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área de saúde”.

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