ECONOMIA

Sobreviventes do extrativismo II: malabarismo e improviso dos empreendedores das florestas

A Amazônia tem recursos naturais extraordinários e um povo criativo. Mas incertezas nos negócios sustentáveis como a extração da castanha são tão gigantes como a imensidão das florestas
Por Cristina Àvila / Publicado em 14 de novembro de 2020
Bairro Beiradão no Laranjal do Jari, a quase 270 quilômetros de Macapá, cidade onde uma cooperativa de extrativistas de castanhas fornece também o principal insumo do chocolate a grandes centros do país

Foto: Cristina Àvila

Bairro Beiradão no Laranjal do Jari, a quase 270 quilômetros de Macapá, cidade onde uma cooperativa de extrativistas de castanhas fornece também o principal insumo do chocolate a grandes centros do país

Foto: Cristina Àvila

Braz, o castanheiro que lutou ao lado de Chico Mendes conquistou uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável no Laranjal do Jari

Foto: Cristina Àvila

Braz, o castanheiro que lutou ao lado de Chico Mendes conquistou uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável no Laranjal do Jari

Foto: Cristina Àvila

Nascidos e criados nas regiões de castanhais ao longo do rio Jari, na divisa do Amapá com o Pará, os irmãos Braz e Mariolando Castelo aliaram seus conhecimentos ancestrais no extrativismo da castanha-do-brasil à criatividade e teimosia para aprimorar seus negócios relacionados com a conservação ambiental que geram trabalho e renda para as comunidades da região.

Com a ajuda de um amigo eletricista e um soldador de portões, eles inventaram a engenharia necessária para beneficiamento das castanhas. Depois de descascadas, era preciso tirar a fina película que envolve as sementes. Para isso, canalizaram o vapor produzido por duas panelas de pressão de 50 litros.

Um compressor de geladeira foi usado para sugar o ar dos sacos de alumínio que acondicionariam os produtos. A resistência de um ferro elétrico e um pedal de automóvel montariam a máquina que faltava para selar os sacos. Pronto estava assim criada a embalagem a vácuo com a qualidade que o mercado exige. Não faltou a caixa de papelão com o rótulo da CooperFlora.

A trilha da castanha, da mata até o consumidor

Sementes são vendidas em vários estados

Foto: Cooperflora/ Divulgação

Sementes são vendidas em vários estados

Foto: Cooperflora/ Divulgação

A Cooperativa Mista Agroextrativista dos Produtores do Vale do Jari tem sede em Laranjal do Jari, a 268 quilômetros de Macapá (AP). Foi fundada pelos irmãos Castelo, em 2010, para fugir dos preços baixos da castanha-do-brasil in natura, agregando valor ao produto que eles negociam com estados como São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte e Ceará.

Em média, conseguem despachar 3 mil caixas com 20 quilos cada, mas nos últimos anos a safra caiu para 40 toneladas, e em 2020 o resultado foi o pior de todos, no máximo 12. Geralmente as safras agregam 50 colaboradores que recebem valores proporcionais no rateio da comercialização.

Nos meses em que não estão na lida com a castanha, os Castelo seguem viagem para as florestas em busca de cacau nativo. Vendem de quatro a cinco toneladas colhidas de fevereiro a junho, em forma de amêndoas secas, prontas para triturar e fazer chocolate, para as empresas De Mendes Cacau, em Santa Bárbara, no Pará, e Santo André Cacau Fino, em São Paulo.

Sem recursos para fazer a coleta e sem apoio para comercializar, os extrativistas ficam muito vulneráveis, aponta o ex-secretário de extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral

Foto: Cristina Àvila

Sem recursos para fazer a coleta e sem apoio para comercializar, os extrativistas ficam muito vulneráveis, aponta o ex-secretário de extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral

Foto: Cristina Àvila

Braz é o apelido de infância de Sebastião Araújo Castelo, um senhor de 63 anos acostumado a carregar nas costas cargas de 50 quilos de castanhas e percorrer uma dezena de quilômetros na selva em busca de ouriços que Mariolando e o sobrinho Maciel quebram com uma machadinha para tirar as sementes.

Há décadas ele está nesta labuta. Não frequentou escola, mas foi formado nos anos 1970 nas pastorais católicas de organizações de camponeses e se vinculou nos anos 1980 ao movimento deflagrado por Chico Mendes no Acre que culminou na fundação do Conselho Nacional de Seringueiros (CNS), em 1985.

Da luta acreana surgiu o conceito de reserva extrativista, unidade de conservação federal com permissão de usufruto. Braz foi uma das lideranças fundamentais no Amapá para a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru, em 1997, em Laranjal do Jari.

Sem financiamento público, os extrativistas improvisam

Tota voltando da colheita. Depois de coletar e abrir os ouriços, ele percorre quilômetros em meio à floresta carregando sacas de 50 quilos de amêndoas de castanhas

Foto: Cristina Àvila

Tota voltando da colheita. Depois de coletar e abrir os ouriços, ele percorre quilômetros em meio à floresta carregando sacas de 50 quilos de amêndoas de castanhas

Foto: Cristina Àvila

Esse município tem praticamente todo o território protegido por leis ambientais. De seus 30,2 mil quilômetros quadrados, 24,5 são unidades de conservação (81%) e 4,1 mil são terras indígenas (13,64%). Do território total do estado, de 142 mil quilômetros quadrados, 100 mil são unidades de conservação e terras indígenas, com cerca de 90% do território coberto por florestas bem conservadas. O secretario da Câmara Municipal, Marcelo Padilha, no entanto, aponta uma perversa lógica nesses números. Faltam políticas públicas que adaptem as instituições governamentais às vocações regionais. “O Banco da Amazônia, por exemplo, não consegue desenvolver uma política de financiamento para o extrativismo porque os castanheiros não têm documentos da terra, que seria a garantia para a instituição financeira. Aí fica a cargo dos moradores tradicionais desenvolverem essas atividades sem incentivo nenhum”, lamenta.

“São poucas as organizações de extrativistas, são poucas as cooperativas. E faltam muitas políticas públicas, a gente sabe disso”, ressalta o engenheiro agrônomo Paulo Guilherme Cabral, ex-secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente durante gestões dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. “Fortalecemos o extrativismo com políticas como de preço mínimo, e em nosso governo os extrativistas tiveram expressão política maior. Sabiam que tinham uma porta pra bater no Ministério do Meio Ambiente. Sabiam com que conversar. Mas tem muito mais a avançar. Depois, isso foi extinto. A área de extrativismo do Ministério do Meio Ambiente foi para o Ministério da Agricultura”, relata.

Nilse Tavares, colhendo ouriços na mata. As capsulas escondem as amêndoas, ou o "ouro da Amazônia", no dizer dos nativos

Foto: Cristina Àvila

Nilse Tavares, colhendo ouriços na mata. As capsulas escondem as amêndoas, ou o “ouro da Amazônia”, no dizer dos nativos

Foto: Cristina Àvila

Paulo Guilherme cita o relatório do III Chamado da Floresta, realizado na Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns, em Santarém (PA), em 2015, em que o presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros, Joaquim Belo, disse que “a pauta do CNS hoje, 30 anos depois que foi criado, não difere daquela que foi aprovada no primeiro encontro nacional, realizado em outubro de 1985, na Universidade de Brasília (UnB)”.

O ex-secretário do MMA hoje é coordenador do curso de agroecologia do Instituto Federal de Brasília e conta que está com uma equipe de trabalho em territórios da cidadania de Sobral (CE), Médio São Francisco (BA) e Alto Rio Pardo (MG) para identificar justamente dificuldades de extrativistas no acesso a crédito.

Crédito para as cooperativas da Amazônia

Braz e o sobrinho Maciel constroem equipamento para aproveitar a água do Jari e lavar a castanha, antes de embarca-la na canoa

Foto: Cristina Àvila

Braz e o sobrinho Maciel constroem equipamento para aproveitar a água do Jari e lavar a castanha, antes de embarca-la na canoa

Foto: Cristina Àvila

No Nordeste, os extrativistas são, por exemplo, as mulheres quebradeiras de coco. “A melhoria da atividade do extrativismo passa pelo aprimoramento do trabalho, o que leva à dependência de ações de investimento, seja de custeio ou de capacidade de beneficiar os produtos”, afirma.

“Só muito recentemente, os extrativistas tiveram o primeiro acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)”, enfatiza o engenheiro agrônomo. Ele se refere à concessão de crédito para custeio do manejo florestal comunitário familiar (MFCF) assinado em outubro de 2019, em Porto de Moz, no Pará, que beneficiou 30 famílias da Resex Verde para Sempre, com R$ 850 mil concedidos pelo Banco da Amazônia, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), a partir da linha do Pronaf.

Para isso, foi necessária uma ação de 26 especialistas de cinco diferentes instituições que elaboraram a primeira planilha de risco técnico agrícola para custeio do MFCF, instrumento essencial para cooperativas e associações extrativistas da Amazônia acessarem crédito junto ao sistema financeiro.

Vendedora de castanhas no popular mercado Ver-o-peso, em Belém

Foto: Cristina Àvila

Vendedora de castanhas no popular mercado Ver-o-peso, em Belém

Foto: Cristina Àvila

O Pronaf foi concedido em formato individual com autorização para uso coletivo, um tipo único de arranjo financeiro, específico para famílias moradoras da Resex. Com garantias e administração comunitárias dos recursos, por meio da Cooperativa Mista Agroextrativista Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Rio Arimum e pela Associação Comunitária Agroextrativista do Rio Curuminim.

“Os extrativistas ficam meses na floresta, precisam de recursos pra fazer a coleta, precisam de apoio na comercialização para não se submeterem aos preços exploratórios de atravessadores. Essa situação os deixa muito vulneráveis. A criação das unidades de uso sustentável como as Resex foi um passo fundamental para garantir o território, que é a primeira grande necessidade deles”, explica Paulo Guilherme.

O crédito do Pronaf era uma pendência desde dezembro de 2009, quando foram publicadas medidas no Diário Oficial da União que possibilitaram aos extrativistas moradores em Resex, RDS e Florestas Nacionais (Flona) facilidades concedidas a agricultores familiares em todo o país. Assim, foram integrados a benefícios como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que tiveram cortes radicais a partir do governo Michel Temer, com propostas orçamentárias que chegaram a reduções de 99,8%.

De pecuarista a maior plantador de castanhas do país

O empresário paulista Sérgio Vergueiro, que trocou a agropecuária pelo cultivo de castanheiras. A filha, Ana Luiza, dirige o Instituto Excelsa, voltado ao desenvolvimento sustentável por meio da reconstrução de áreas degradadas da floresta e geração de renda para comunidades

Foto: Arquivo Pessoal

O empresário paulista Sérgio Vergueiro, que trocou a agropecuária pelo cultivo de castanheiras. A filha, Ana Luiza, dirige o Instituto Excelsa, voltado ao desenvolvimento sustentável por meio da reconstrução de áreas degradadas da floresta e geração de renda para comunidades

Foto: Arquivo Pessoal

“Quando cheguei na Amazônia, eu achava que sabia tudo”, conta o empresário Sérgio Vergueiro, que em 1966 saiu de São Paulo para conhecer o Amazonas. Ao ver a imensidão de verde, pensou: “Se este solo aguenta uma floresta deste tamanho, há de aguentar uma pastagem sensacional”.

E foi assim que atendeu ao convite do governo federal para criar ali uma fazenda, em Itacoatiara, no Amazonas, com incentivos fiscais, fartura de água e proximidade com estradas. A rodovia de 250 quilômetros até Manaus (AM-10) tinha sido inaugurada no ano anterior e estava em construção a ligação com Boa Vista e Caracas (BR-174).

O empresário botou abaixo 3 mil hectares da exuberante mata para cultivo de pastos de cria, recria e engorda de bovinos. A implantação física da Fazenda Aruanã começou em 1971 e foi até 1973, em que deixou separadas faixas de 500 metros de vegetação de áreas de proteção ambiental, com plantio de gramíneas, instalação de cercas, porteiras, currais e a chegada de gado regional (fêmeas e novilhos) e touros nelore trazidos de São Paulo.

Mas da mesma forma que ocorreu em outras regiões da Amazônia, seu cultivo de pasto degradou-se, dominado pela juquira, um tipo de vegetação que gradativamente reduz a capacidade de manutenção do rebanho no campo.

“Ou eu ia embora e deixava um buracão ou descobria outra atividade para desenvolver ali”, relembra o empresário. Do erro cometido, ele passou a sucessivos acertos. Somou 700 hectares à área onde tinha derrubado a floresta, e hoje tem 3,7 mil hectares com 1,3 milhão de castanheiras plantadas adultas, com cerca de 30 anos.

Além disso, entre 2006 e 2019, doou 658.739 mudas para 1,5 mil famílias de 190 comunidades da região, que um dia serão fornecedoras da Fazenda Aruanã.

As comunidades são acompanhadas por especialistas e em 2010 foi realizado o primeiro treinamento para que os moradores aprendam a técnica de enxertia, para que possam reproduzir as próprias árvores.

No lugar dos bois, sustentabilidade e reparação ambiental

 

Com técnicas desenvolvidas durante 30 anos, o ex-pecuarista já produziu 3 milhões de mudas de castanheiras

Foto: Divulgação

Com técnicas desenvolvidas durante 30 anos, o ex-pecuarista já produziu 3 milhões de mudas de castanheiras

Foto: Divulgação

Esse trabalho é desenvolvido pelo Instituto Excelsa, cuja diretora-presidente é Ana Luiza Vergueiro, filha de Sérgio, que tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento sustentável por meio da reconstrução de áreas degradadas da floresta amazônica, com valorização da floresta em pé e geração de renda para comunidades.

O projeto tem o propósito também de contribuir com sequestro de carbono da atmosfera, que ocorre com o crescimento das árvores e auxiliam na reversão do acúmulo de CO2 na natureza, visando a redução do efeito estufa.

Na contramão dos investimentos públicos que ofereciam financiamentos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) para incentivo à agropecuária, Sérgio Vergueiro resolveu buscar alternativas.

Era evidente a necessidade de limpeza mecanizada da juquira. “Mas para isso era preciso que fosse precedida da destoca de toda a área”. Ou seja, era impossível arrancar as espécies invasoras manualmente, mas era também impossível passar o maquinário em um terreno cheio de tocos das árvores que haviam sido abatidas. O problema dos 3 mil hectares era o tamanho do investimento necessário para a solução. Ele queria plantar uma espécie associada à pecuária na tentativa de reverter os prejuízos.

O agrônomo de São Paulo resolveu então recorrer ao Centro de Pesquisas do Trópico Úmido da Embrapa de Belém do Pará, que recomendou a castanha-do-brasil, pois tinha um banco de germoplasma com espécies de castanhais de diversas regiões da Amazônia e experimentos de produção de mudas e enxertias.

Aprendeu, a partir daí a reproduzir mudas, plantá-las e enxertá-las, no mesmo lugar em que pastavam as reses. O gado não comia as castanheiras, mas as pisoteava e se coçava no tronco das que conseguiam crescer, prejudicando a formação do castanhal.

Sérgio Vergueiro desistiu de vez da pecuária. E foi ganhando experiência na reprodução e desenvolvimento das jovens castanheiras. Nunca houve problemas de pragas e tampouco necessidade do uso de agrotóxicos.

Para auxiliar a polinização das árvores, Vergueiro plantou maracujá, urucum. E com a precaução de ter deixado faixas de 500 metros de vegetação nativa, mesmo quando tinha destruído a maior parte da floresta, também esse cuidado lhe trouxe benefícios.

Hoje, nenhuma das castanheiras plantadas está mais distante do que 1,5 mil metros de uma área de floreta nativa. “Isso é essencial para o alcance dos polinizadores que têm habitat natural nas matas”, observa.

A produção comercial de fato, porém, demorou 25 anos. A Fazenda Aruanã absorve investimentos anuais em torno de R$ 1 milhão e tem retorno de R$ 110 mil por mês, com estimativa de R$ 200 mil mensais quando estiverem prontos para a comercialização de madeira.

Aprendendo com a floresta

A pecuária de corte deu lugar às castanheiras na fazenda Aruanã, em Itacoatiara, no Amazonas

Foto: Divulgação

A pecuária de corte deu lugar às castanheiras na fazenda Aruanã, em Itacoatiara, no Amazonas

Foto: Divulgação

Mas, com as técnicas desenvolvidas durante três décadas para a produção de mudas em larga escala – “já produzimos 3 milhões de mudas”, revela o empresário – enxertia, limpeza e condução dos cultivos, Sérgio Vergueiro está seguro que a atual geração de vegetais está pronta para atingir a fase produtiva comercial em 15 anos.

“Sem adubação química, pois a castanheira só reage a uma adubação de fósforo no plantio e depois não exige nem responde a adubações químicas”. O agrônomo que escolheu a pecuária acabou aprendendo com a floresta, e decidiu desde o início do plantio estar sempre acompanhado por profissionais de órgãos especializados como Embrapa e Ibama.

Entre seus parceiros está também o responsável pelo Laboratório de Silvicultura do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Marciel Ferreira. Ele observa que a extração de castanheiras nativas é proibida por legislação específica.

Mas ressalta que a espécie foi incluída em uma lista de 15 plantas prioritárias para o desenvolvimento de cultivos com fins comerciais madeireiros.

Essa lista foi publicada pela WRI Brasil, organização brasileira associada à rede global WRI que busca oportunidades de negócios aliados à conservação ambiental em 50 países.

“A espécie não apresenta susceptibilidade ao ataque de pragas e doenças, ainda que em plantações florestais homogêneas e de alta densidade de árvores”, garante Ferreira. Também é eficiente na produção de frutos, com madeira de média densidade e potencial para exploração em plantações florestais, uma vez que a extração em povoamentos nativos é proibida por lei.

Portanto, além da sua importância no extrativismo, é opção adequada na recuperação da qualidade ecológica de áreas desflorestadas e pode contribuir com a rentabilidade econômica de comunidades rurais na Amazônia a partir das iniciativas de reflorestamento”, na opinião do professor da Ufam.

Sobreviventes do Extrativismo I

Confira a primeira reportagem da série: A castanha brasileira entre a prosperidade e a miséria

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