CULTURA

Mafuá Trio Instrumental realiza show no Ecarta Musical neste sábado, 6

Grupo musical apresenta repertório regional e sul-americano, com nuances de música de câmara e improvisação
Por Nicoly Owicki / Publicado em 3 de janeiro de 2024
Mafua Trio Instrumental realiza show no Ecarta Musical neste sábado

Foto: Fabio Zambom/ Divulgação

Trio é formado formado por Fernando Graciola, Ronison Borba e Pedro Kaltbach

Foto: Fabio Zambom/ Divulgação

O Mafuá Trio Instrumental apresenta no palco do Projeto Ecarta Musical o álbum Arrebol e também mostra novas composições e releituras de obras de compositores como Guinga, Carlos Aguirre, entre outros.

A apresentação acontece neste sábado, 6, na Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943), com entrada franca e transmissão ao vivo pelo canal da Fundação no YouTube.

O trio é formado por Fernando Graciola (violão de 6 e 7 cordas), Ronilson Borba (acordeom) e Pedro Kaltbach (violino).

Em 2013, realizou o espetáculo “Da Pampa ao Sertão”, executando arranjos instrumentais próprios para importantes obras do cancioneiro e da música instrumental brasileira, apresentado em importantes palcos do Rio Grande do Sul, como Theatro Treze de Maio, em Santa Maria, e Foyer do Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

Em 2018, o grupo lançou o álbum “Arrebol” (produção musical de Pedrinho Figueiredo), com composições autorais de integrantes do trio e arranjos próprios de algumas importantes obras da música instrumental latino-americana, indicado ao Prêmio Açorianos de melhor álbum instrumental daquele ano.

O trio participou, em 2019, do “Festival do Rio Grande do Sul de Paris”, na França, no “II Mercado da América Latina”, em Cascais, Lisboa – Portugal e realizou concertos em Lisboa, Aveiro e Almada.

Sobre os integrantes

Fernando é formado no Bacharelado em Violão pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM (2011), atua como violinista, arranjador, compositor e professor. Iniciou seus estudos musicais de forma autodidata em 1998, na cidade de Encantado/RS, sempre com enfoque na música popular e folclórica gaúcha, brasileira e sul-americana.

Em 2011, estudou por um semestre na Universidad Nacional Del Litoral (UNL), de Santa Fé, na Argentina, onde teve a oportunidade de realizar um estudo específico da aplicação do violão nos gêneros do folklore sul-americano e de manter contato com grandes músicos daquele país, num intercâmbio que se mantém até hoje.

É participante ativo e premiado em importantes festivais de música e poesia no Rio Grande do Sul, como Moenda da Canção, Canto da Lagoa, Bivaque da Poesia Gaúcha, Sesmaria da Poesia Gaúcha e Esteio da Poesia Gaúcha.

Atualmente, mantém os projetos “Fernando Graciola Solo”, “Mafuá Trio Instrumental”, “Quinteto Canjerana” e “Sul do Mundo”, além de atuar como instrumentista, arranjador, produtor musical e professor.

Já Ronison Borba é perfomer em acordeão, formado em música também pela UFSM. Concluiu o bacharelado em acordeão em 2021, pela Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART/IPCB – Portugal).

Conclui o Mestrado em Música – Área de Especialização em Acordeão (2023) também pela ESART/IPCB, estudando com o renomado acordeonista português Paulo Jorge Ferreira. Sendo o segundo brasileiro com formação específica na área.

Desenvolve um trabalho pioneiro no Brasil em colaboração com compositores brasileiros no que respeita a produção de repertório e a divulgação do acordeão no contexto da música de concerto brasileiro, e envolveu a colaboração com mais de dez renomados compositores.

Premiado em diversos concursos nacionais e internacionais no âmbito da performance tanto a solo como em música de câmara, já se apresentou em diversos estados do Brasil e em países como Argentina, Chile, Portugal e França.

Faz parte da atual direção do Folefest, associação de renome em Portugal por difundir o acordeão de concerto no país. Forma juntamente com Sofia Weffort(violino) o Affrettanduo, duo em atividade que desenvolve um programa de concerto a fim de fomentar o repertório original para formação. O duo participou em 2022 da gravação do DVD Folefest, juntamente com outros grupos de câmara e solistas de renome em Portugal.

O integrante Pedro Kaltbach viveu a infância em um ambiente musical, proporcionado pela cultura musical de pelo menos três gerações da família paterna. Iniciou estudos formais de música com o violino aos 13 anos e, desde então, aperfeiçoou-se no âmbito da música erudita com professores do mundo todo, em master classes, orquestras, e conjuntos de câmara.

Desde 2008, dedica-se a diversos trabalhos no meio nativista, folclórico e tradicionalista gaúcho.

Durante os últimos 10 anos, colaborou em arranjos e gravações de centenas de novos trabalhos dos mais importantes artistas regionais.

Recebeu prêmios individuais e coletivos nos principais festivais de música e poesia do sul do Brasil. Dentre eles, destacam-se os prêmios de melhor instrumentista nos festivais: César Passarinho, Coxilha Nativista, Moenda Instrumental, Cante Uma Canção em Vacaria; Acampamento da Canção Nativa e a Sapecada da Canção Nativa.

Em 2020, recebeu da assembleia legislativa do estado do Rio Grande do Sul o prêmio Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha), na categoria instrumentista, pelo reconhecimento ao seu trabalho.

Além de músico é Engenheiro Agrônomo, fez mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, durante o qual se dedicou por quase dois anos em laboratórios da Europa a estudar a erva-mate.

 

Nicoly Owicki é estagiária de jornalismo. Matéria elaborada com supervisão de Gilson Camargo.

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