GERAL

Trabalho infantil

Publicado em 10 de setembro de 2000

Uma recente pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas constatou que o trabalho infantil persiste, inclusive em regiões do Brasil consideradas ricas. As regiões metropolitanas que encabeçam a lista são respectivamente Belo Horizonte (4,30%), São Paulo (4,10%), Recife (3,80%) e Porto Alegre (3,40%). A média nacional do ano passado foi de 3,53%. Estas estatísticas farão parte de um Dossiê que será apresentado pelo pesquisador Marcelo Neri em um seminário internacional sobre pobreza e desigualdades. As informações deste estudo, que reúne dados de 1982 para cá, contrariam a tese e o censo comum de que os índices referentes ao uso de mão-de-obra infantil seriam declinantes. Mas trabalho infantil não é “privilégio” dos brasileiros. Outro levantamento feito por várias ONGs estrangeiras apontam que no primeiro mundo, mais precisamente EUA e Europa, há milhares de crianças trabalhando em condições consideradas degradantes. Se é que isso pode servir de consolo.

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