MOVIMENTO

Cpers retomará mobilização na greve geral da educação do dia 18

27 mil professores tiveram seus pontos cortados mesmo depois de recuperar aulas; categoria retomará mobilização contra políticas dos governos estadual e federal durante os atos na próxima semana
Da Redação / Publicado em 11 de março de 2020

Cpers retoma mobilização na greve geral da educação do dia 18

Foto: Igor Sperotto

Foto: Igor Sperotto

No último dia 6 de março o Conselho Geral do CPERS decidiu pela adesão rede estadual de ensino à greve geral da educação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação(CNTE) no dia 18 de março.

Os professores estaduais realizarão um ato às 15h, na Praça da Matriz, voltado à denúncia do autoritarismo do governo Eduardo Leite (PSDB), que insiste na manutenção no corte de ponto de grevistas.

Às 18h, haverá ato unificado com as demais entidades e representações sindicais na Esquina Democrática.

CORTE DE PONTO – De acordo com nota do Cpers/Sindicato, mais de 27 mil educadores já recuperaram as aulas e encerraram o ano letivo, prestando o serviço para o qual foram nomeados e contratados. Apesar disso seus salários foram cortados como forma de retaliação ao movimento.

“O corte é uma medida meramente punitiva, que desconsidera a situação de miséria imposta pelo próprio Estado a quem trabalha no chão da escola” explica a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer

Foto: Igor Sperotto

“O corte é uma medida meramente punitiva, que desconsidera a situação de miséria imposta pelo próprio Estado a quem trabalha no chão da escola” explica a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer

Foto: Igor Sperotto

“O corte é uma medida meramente punitiva, que desconsidera a situação de miséria imposta pelo próprio Estado a quem trabalha no chão da escola” explica a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

O Cpers critica a intransigência do Piratini e busca apoio de deputados de oposição e da base governista para cobrar respostas do Estado e pressionar por uma mudança de postura.

“O objetivo do governo é um só: usar os educadores de exemplo para sufocar a resistência e a luta coletiva”, conclui Helenir, referindo-se à expressão “pedagógica”, utilizada pelo governador para caracterizar a medida.

“Embora o mérito legal do corte ainda esteja em disputa no Tribunal de Justiça, a gravidade da situação exige soluções urgentes”, diz a nota.

 

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