POLÍTICA

Socorro emergencial a estados e municípios vai à sanção presidencial

Auxílio financeiro para enfrentamento da Covid-19 poderá chegar a R$ 125 bilhões. Policiais, trabalhadores da educação e serviços públicos não terão salários congelados
Da Redação* / Publicado em 6 de maio de 2020
O relatório do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi aprovado por unanimidade, com 80 votos, e segue para a sanção presidencial

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado Fonte: Agência Senado

O relatório do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi aprovado por unanimidade, com 80 votos, e segue para a sanção presidencial

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado Fonte: Agência Senado

O Plenário do Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira, 6, novo texto para o PLP 39/2020, acatando parte das mudanças propostas pela Câmara dos Deputados. O projeto que cria o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus segue para sanção presidencial. Foram 80 votos favoráveis, ou seja, unanimidade, já que o presidente da sessão não vota. O auxílio financeiro aos estados, Distrito Federal e municípios poderá chegar a R$ 125 bilhões, com o objetivo de ajudar no enfrentamento da pandemia da covid-19 e suas consequências sociais e econômicas.

Congelamento de salários

O Senado acatou a inclusão de novos setores que ficarão fora do congelamento de salários de servidores públicos. Além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, foram excluídos do congelamento os trabalhadores da educação pública, servidores de carreiras periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social.

Outra alteração aprovada é a suspensão dos prazos de validade dos concursos públicos já homologados até 20 de março de 2020, em todo o território nacional. A suspensão será válida até que a União estabeleça o fim do estado de calamidade pública motivado pela pandemia.

O montante de recursos e os critérios de distribuição são os mesmos que já haviam sido aprovados pelo Senado no sábado

*Com informações da Agência Senado.

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