SAÚDE

Abramed alerta para desabastecimento de insumos para teste de covid

A entidade alerta que se não houver recomposição dos estoques rapidamente poderá ocorrer falta de oferta de exames. Isso ocorre tanto para os de tipo PCR, como de antígeno
Da Redação / Publicado em 13 de janeiro de 2022
“a alta transmissibilidade da nova variante Ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da  capacidade produtiva global de testes”

A alta transmissibilidade da nova variante Ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da  capacidade produtiva global de testes

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) emitiu uma nota técnica em que alerta para risco de desabastecimento de insumos para testes de covid-19 e pede a priorização de pacientes graves para a realização dos exames.

Pela escala proposta pela associação, devem ser testados primeiro os pacientes com maior gravidade de sintomas, casos de hospitalização e cirurgia, pessoas de grupos de risco, gestantes, trabalhadores assistenciais da área da saúde e colaboradores de serviços essenciais.

A Abramed aponta que “a alta transmissibilidade da nova variante Ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da  capacidade produtiva global de testes”.

A entidade alerta que se não houver recomposição dos estoques “rapidamente” poderá ocorrer falta de oferta de exames. Isso ocorre tanto para os de tipo PCR, como de antígeno.

Na nota, a associação diz:

Quando avaliamos as notícias que vêm de outros países, de que eles já estão sem insumos, é certo que o problema chegará ao Brasil, não sendo possível mensurar nesse momento até quando poderemos atender, pois os estoques são variados dependendo do laboratório e da região, mas há um risco real de desabastecimento. Dessa forma, recomendamos aos associados a priorização de pacientes para efetuarem os testes, segundo uma escala de gravidade a seguir: 

      1. Pacientes que tenham maior gravidade de sintomas
      2. Pacientes hospitalizados e cirúrgicos
      3. Pessoas no  grupo de risco
      4. Gestantes
      5. Trabalhadores assistenciais da área da saúde,
      6. Colaboradores de serviços essenciais

A Abramed destaca que não é possível calcular até quando será possível atender, pois os estoques variam entre os laboratórios e as regiões.

A associação informou que outras entidades do setor de saúde serão contatadas para informar da situação, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Agência Nacional de Saúde Suplementar  (ANS), o Ministério da Saúde, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Médica Brasileira (AMB).

 

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