SAÚDE

Surto de covid-19 fecha mercado de eletrônicos na China

Três edifícios importantes, compostos por milhares de barracas que vendem microchips, peças de telefone e outros componentes para fabricantes, permanecerão fechados até 2 de setembro
Da Redação / Publicado em 29 de agosto de 2022
Surto de covid-19 fecha mercado de eletrônicos na China

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Em março e abril houve lockdown total ou parcial nas principais cidades chinesas

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Conforme a agência Reuters, autoridades da cidade de Shenzhen, no Sul da China, fecharam o maior mercado de eletrônicos do mundo, Huaqiangbei, e suspenderam o serviço em 24 estações de metrô nesta segunda-feira (29), na tentativa de conter um surto de covid-19.

Três edifícios importantes, compostos por milhares de barracas que vendem microchips, peças de telefone e outros componentes para fabricantes, permanecerão fechados até 2 de setembro.

Autoridades da comunidade local confirmaram o fechamento à agência, enquanto três funcionários do mercado informaram que os gerentes pediram para trabalhar em casa.

Os serviços de metrô em 24 estações nos distritos centrais de Futian e Luohu também foram interrompidos, segundo a mídia oficial local.

Cinemas e bares também serão fechados

Em Futian, sede do governo municipal, as autoridades anunciaram que cinemas, bares de karaokê e parques seriam fechados e grandes eventos públicos cancelados até 2 de setembro pro conta do alastramento da covid-19.

Hoje, o centro de tecnologia de quase 18 milhões de pessoas relatou nove casos sintomáticos e dois assintomáticos nos testes do dia anterior.

Teste de covid-19 faz parte da rotina dos chineses

O teste de covid-19 tornou-se uma característica da vida cotidiana na cidade, com a maioria dos espaços públicos e escritórios precisando de comprovação de
teste em 48 horas para entrada ou em 24 horas em áreas consideradas de alto risco.

A China registrou 1.696 novas infecções por covid-19 em 28 de agosto, das quais 352 eram sintomáticas e 1.344 assintomáticas, informou a Comissão Nacional
de Saúde.

Lockdown localizado foi necessário em meses anteriores

Em março e abril, foram impostos lockdown totais ou parciais nos principais centros do país, incluindo Xangai, atingindo a produção e o consumo e aumentando os riscos para aquelas partes da economia global fortemente dependentes da China

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