Trabalhadores ocupam o Ministério da Educação, em Brasília

A manifestação integra uma série de ações que estão ocorrendo em defesa da Educação, desencadeada pelo Comitê Nacional de Educação
Publicado em 29 de junho de 2016

Trabalhadores ocupam o Ministério da Educação, em Brasília

Foto: Cássio Bessa

Foto: Cássio Bessa

Em torno de mil trabalhadores da Educação de várias regiões do país ocuparam o Ministério da Educação, em Brasília, na manhã da quarta-feira, 29 de junho, com o Ato em Defesa da Democracia, da Educação Pública e dos Direitos dos Trabalhadores em Educação, que acontecerá durante todo o dia. Os manifestantes acusam o governo interino de tentativa de desmonte da educação, com projetos que retiram direitos e promovem retrocessos, como a privatização da educação básica.

“Estamos aqui para dizer que não aceitaremos nenhum retrocesso na política da educação e que não há margem para negociar o descumprimento das metas do Plano nacional de Educação (PNE), manipular as políticas inclusivas nas escolas e retirar medidas que permitam à sociedade participar das formulações de políticas educacionais, como o Conselho e o Forum Nacional de Educação”, afirma Cássio Bessa, coordenador da Secretaria Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Contee) e diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS).

Trabalhadores ocupam o Ministério da Educação, em Brasília

Foto: Cassio Bessa

Os manifestantes acusam o governo interino de tentativa de desmonte da educação

Foto: Cassio Bessa

Essa manifestação integra uma série de ações que estão ocorrendo em defesa da educação, desencadeadas pelo Comitê Nacional de Educação, lançado no início de junho, por mais de 27 entidades educacionais, para atuar na luta pela democracia e pela educação. Dentre as bandeiras, “a efetiva destinação dos 10% do PIB para a educação pública, com aporte de recursos do fundo social do pré-sal e dos royalties do petróleo, conquista dos movimentos sociais e das entidades educacionais, que se encontra ameaçada pelo governo golpista”.

Integram o Comitê, a Contee e sindicatos filiados, CNTE, CUT, CTB, UNE, Anfope, Anpae, Anped, FNE, Proifes, Fasubra, Cedes, FNDC, Rede Estrado), Forumdir, Contag, UBM, Mieib, UNCME, ABGLT, Fóruns de EJA do Brasil, Campanha Nacional pelo direito à educação, entre outras.

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