
Arte: D3 Comunicação
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AUTONOMIA SINDICAL – A ascensão do projeto neoliberal nos governos dos anos 1990 trouxe novos desafios aos já pré-existentes desde a década anterior. Ideais de autonomia e independência, embutidas na crítica ao sindicalismo atrelado ao Estado, tiveram de migrar do discurso para a prática. Este foi um horizonte presente na ação da direção do Sinpro/RS desde que a entidade foi resgatada para a luta em 1986. Logo depois da posse e da greve de 1987, a direção tratou de superar a crise financeira encontrada para dotar a entidade de força e competência. De 1990 até hoje, jamais foi abandonado o trabalho de base, a sindicalização e as lutas na frente judicial.
DEVOLUÇÃO DO IMPOSTO – Na virada da década de 1990, o Sindicato deu passos largos na sustentação da entidade, reduzindo os descontos compulsórios da categoria e apostando na contribuição pela livre associação. A partir de 1993, passou a ser devolvido aos professores associados o imposto sindical, que é recolhido pelo Ministério do Trabalho.
CIDADANIA – Tornou-se imprescindível a aliança entre as lutas econômicas da categoria e as lutas gerais da sociedade, objetivo de caráter estratégico do novo sindicalismo. Em junho de 1990, filiava-se à CUT. Em 1992, o Sinpro/RS foi um dos sindicatos da linha de frente no movimento Fora Collor. Foi assim na luta pela criação de uma universidade estadual (hoje, Uergs) na Constituinte Estadual de 1989, e no debate da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), com propostas para qualificar a Educação.
ESTRUTURA – A categoria ratificou a confiança na direção na eleição de 1992, que adotou o conceito Sindicato Cidadão e afirmou-se como um ente coletivo, com intervenção por melhores salários e condições profissionais, e com atuação para a formação de uma consciência crítica e uma sociedade democrática.
Ao longo deste ano, o Extra Classe publicará fatos marcantes da história do Sinpro/RS.