SAÚDE

Após idosos, RS prioriza vacinação de pessoas com comorbidades contra a covid-19

Imunização de portadores de doenças passíveis de agravamento dependerá da remessa de doses pelo Ministério da Saúde e da agilidade dos municípios na aplicação
Da Redação / Publicado em 14 de abril de 2021
Estado tem mais de 1,15 milhão de portadores de comorbidades, próximo grupo a ser vacinado após idosos

Foto: GDO/SESRS/Divulgação

Estado tem mais de 1,15 milhão de portadores de comorbidades, próximo grupo a ser vacinado após idosos

Foto: GDO/SESRS/Divulgação

Após a vacinação dos idosos a partir dos 60 anos de idade contra a covid-19, a secretaria estadual da Saúde do Rio Grande do Sul deve iniciar a imunização de adultos de 18 a 59 anos que têm alguma comorbidade. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, explica que a vacinação desse novo grupo depende do ritmo do recebimento de doses do Ministério da Saúde e do fluxo de aplicação das doses nos municípios.

De acordo com a diretora do Centro Estadual de Saúde, Cynthia Molina Bastos, comorbidades são doenças ou condições de saúde que aumentam o risco de condições mais graves.

A estimativa no Rio Grande do Sul é de 1.150.997 pessoas com pelo menos alguma das seguintes comorbidades: diabetes, hipertensão arterial ou pulmonar, pneumopatia crônica grave, insuficiência cardíaca, cardiopatias, síndromes coronarianas, valvopatias, arritmia cardíaca, próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantados, doença cérebro vascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de down e cirrose hepática.

A tendência é que o Ministério da Saúde adote o mesmo sistema de organização por idade para as pessoas com comorbidades. Primeiro irão se vacinar as pessoas deste grupo que tenham 59 anos, depois 58, e assim por diante, em ordem decrescente”, informou Arita.

Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc).

Poderão ser utilizados os cadastros já existentes nas Unidades de Saúde. “É imprescindível que cada paciente leve um comprovante da doença crônica que possui. Os municípios têm um grande desafio pela frente, que é o monitoramento de quem efetivamente será vacinado”, ressaltou o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS), Maicon Lemos.

“O Cosems está trabalhando e se articulando para definir a melhor metodologia para esse monitoramento”, acrescentou. “A ideia é favorecer a população e não burocratizar”, completou a diretora Cynthia.

LEITOS – O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira a abertura de 1.301 leitos de UTI adulto e 35 leitos de UTI pediátrica pelo SUS nos estados. O Rio Grande do Sul foi contemplado com apenas oito leitos para o Hospital Independência.

Confira as especificações de cada comorbidade:

Arte: Ministério da Saúde/Divulgação

Arte: Ministério da Saúde/Divulgação

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