MOVIMENTO

Mobilização por vacina e comida marcou a manhã desta quarta, 26, em Porto Alegre

Com faixas em viadutos e passarelas e atos no Palácio Piratini e prefeitura da capital gaúcha, trabalhadores pedem imunização de todos os brasileiros contra a covid-19 e urgência no auxilio emergencial
Por Redação / Publicado em 26 de maio de 2021

Marcha fúnebre lembrou os mais de 450 mil brasileiros mortos pela covid-19

Foto: CUT/RS

“O ato de hoje é um esquenta para a mobilização marcada para sábado”, avisou o presidente da Central única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT/RS), Amarildo Cenci, durante a marcha fúnebre até a frente da prefeitura de Porto Alegre. “São mais de 450 mil vidas perdidas na pandemia por culpa da política genocida de Bolsonaro. Queremos vacina no braço, comida no prato e auxílio emergencial de R$ 600”.

A mobilização desta quarta-feira na capital gaúcha começou cedo, sob um frio de 8 graus. Ao amanhecer, os dirigentes sindicais abriram faixas em passarelas e viadutos. Por volta das 10h30, foi realizado um ato simbólico na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, com manifestações da CUT, CTB, CGTB e CSP-Conlutas. As centrais protestaram contra os governos Bolsonaro (sem partido) e Eduardo Leite (PSDB), que “não têm se empenhado em garantir testagem e vacinação em massa para proteger a vida da população”.

Em seguida, os participantes realizaram uma marcha fúnebre, carregando um caixão, que percorreu as ruas Riachuelo e Caldas Júnior, pelo calçadão e avenida Borges de Medeiros até as escadarias da Prefeitura.

Um ato na frente da prefeitura municipal da capital gaúcha, trabalhadores e estudantes protestaram contra a política do prefeito Sebastião Melo (MDB). “O prefeito abriu a economia da cidade sem observar o agravamento da pandemia e já se manifestou a favor da privatização da Carris”, criticou Amarildo Cenci. “Também estão na mira da privatização o DMAE e a Procempa”.

O vice-presidente da CUT-RS, Everton Gimenis, salientou que os sindicatos que representam trabalhadores de empresas públicas organizaram a frente em defesa das estatais para unificar a luta contra as privatizações e o desmonte do estado. “Essas empresas não são patrimônio do governo de plantão, mas pertencem ao povo”, salientou.

Sábado, 29 de maio

Ao final do ato, as centrais convocaram trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e população em geral a participar da mobilização nacional pelo Fora Bolsonaro, a ser realizada no próximo sábado, 29. Em Porto Alegre, haverá um ato seguido de caminhada, após concentração às 15h, em frente à Prefeitura.

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