EDUCAÇÃO

Atrasos salariais motivam paralisação nacional nas instituições de educação metodista

Chamada de Dia do Basta, a mobilização nesta terça-feira, 22, busca a valorização docente e o fim das pendências salariais nas escolas e instituições de educação superior da Rede em todo o país
Da Redação / Publicado em 21 de setembro de 2020
Rede Metodista mantém pendências salariais

Foto: Reprodução/IPA

Centro Universitário Metodista – IPA, de Porto Alegre, é uma das instituições no país que participam do Dia do Basta

Foto: Reprodução/IPA

Nesta terça-feira, 22 de setembro, acontece o Dia do Basta, data em que professores e funcionários das escolas e instituições metodistas de todo o país farão atos virtuais e paralisação das atividades letivas pela defesa da dignidade e dos direitos dos trabalhadores da Rede. O mobilização está sendo convocado pelos sindicatos de professores do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro em protesto aos constantes atrasos salariais, descumprimento de direitos e desmonte da estrutura das instituições.

Na data, às 19h, pela plataforma de reuniões on-line Zoom, representantes sindicais, professores, funcionários e estudantes darão seus relatos sobre as situações vividas em suas instituições em todo país. No Rio Grande do Sul, a rede conta com os colégios Americano e Centro Universitário Metodista (IPA), em Porto Alegre; Colégio União, em Uruguaiana: e Colégio e a Faculdade Centenário, em Santa Maria.

“Há anos as entidades sindicais têm se reunido, propondo e executando ações junto à Igreja Metodista, à Direção Geral e as diferentes administrações locais, todas infrutíferas”, diz a nota assinada pelos sindicatos. O texto destaca ainda que ações reconhecidas, inclusive pelo Ministério Público e a Justiça do Trabalho, que garantiram inúmeras vitórias aos professores e funcionários, “foram todas desrespeitadas pelas instituições metodistas”.

De acordo com o coletivo de entidades sindicais, a ideia é que o Dia do Basta resulte em ações efetivas para os próximos dias.

“O desrespeito às condições de trabalho produz adoecimento físico e mental dos professores e funcionários, um sofrimento intenso que atinge diretamente às famílias e traz insegurança a toda comunidade escolar”, explica Margot Andras, diretora do Sinpro/RS. Ela salienta que no estado a situação não é diferente e que o Sindicato tem atuado firmemente na busca por soluções que preservem os direitos dos professores.

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