JUSTIÇA

TSE e WhatsApp assinam acordo para combate à notícia falsa nas eleições 2022

Assinado nesta terça-feira, 15, acordo prevê ações para coibir a disseminação de notícia falsa na plataforma, como a sua rápida identificação e contenção
Por Redação / Publicado em 15 de fevereiro de 2022

Foto: Pixabay

O WhatsApp também capacitará colaboradores do Facebook Serviços Online do Brasil Ltda.

Foto: Pixabay

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp LLC. firmaram parceria, nesta terça-feira, 15, para a coordenação de esforços no combate à disseminação de desinformação no processo eleitoral de 2022.

A proposta é garantir a legitimidade e a integridade das eleições gerais em outubro deste ano. Estão previstas ações, medidas e projetos que serão desenvolvidos em conjunto.

Identificação e contenção

O WhatsApp se comprometeu em auxiliar a implementação de algumas ações para a rápida identificação e contenção de casos e práticas de fake news. Entre elas, está a criação de um canal de comunicação extrajudicial não vinculativo para a denúncia de conteúdos que veiculem desinformação relacionada ao processo eleitoral.

Dario Durigan, chefe de Políticas Públicas para o WhatsApp, destacou na assinatura do acordo, realizado em evento on-line pelo canal do TSE no Youtube, que “quanto mais conectamos as pessoas, mais importante é garantir que elas estejam protegidas. Por isso, eu lembro que as conversas no WhatsApp contam com criptografia de ponta a ponta”, disse ele. No entanto, se garante segurança e privacidade às pessoas, Dario lembrou que o aplicativo “exige integridade em sua utilização”.

O WhatsApp também capacitará colaboradores do Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. para que possam conduzir seminários para os servidores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre o aplicativo, bem como produzirá uma cartilha com informações sobre o app, com o apoio do TSE.

Os memorandos de entendimento são uma iniciativa do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação, desenvolvido pela Justiça Eleitoral desde 2018, e não acarretam nenhum custo para o TSE.

*Com informações do TSE

Comentários