EDUCAÇÃO

Sindicatos seguem negociando convenção para a educação básica

A partir de divergências sobre o texto encaminhado pelo sindicato patronal para avaliação dos professores da educação básica em Assembleia, houve negativa da categoria e as negociações foram retomadas
por Edimar Blazina / Publicado em 12 de junho de 2019

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A partir de divergências sobre o texto encaminhado pelo sindicato patronal para avaliação dos professores da educação básica em Assembleia, houve negativa da categoria e as negociações foram retomadas. O principal ponto de discordância foi o percentual de aproximação dos valores da hora-aula de professores da educação infantil e anos iniciais com os anos finais.

Os professores do ensino privado, reunidos em Assembleia Geral, no dia 18 de maio, em Porto Alegre, avaliaram as propostas negociadas pelo Sinpro/RS com o Sindicato Patronal, Sinepe/RS, para renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs). Dividida por níveis, a proposta de acordo para os docentes da educação superior foi aprovada; já para a educação básica, houve a orientação para retomada das tratativas com os representantes da patronal. As reuniões foram reiniciadas ainda em maio.

No último dia 28, os diretores do Sinpro/RS, em reunião com o Sinepe/RS, explicaram a rejeição dos professores à proposta patronal, que teve como principal ponto de discordância o percentual de aproximação do valor hora-aula da educação infantil e anos iniciais ao dos anos finais. “Não adianta os representantes das escolas afirmarem que valorizam igualmente os professores de suas escolas, se, no momento seguinte, não acolhem a proposta de aproximação dos valores da hora-aula de professores da educação infantil e anos iniciais com os anos finais, provando o contrário”, diz Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS.

No encontro, a comissão do Sindicato dos Professores insistiu em uma solução negociada que contemple a aproximação de valores, além da manutenção integral das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho anterior. Ainda sem acordo, as reuniões seguirão em junho. “A Assembleia patronal aprovou uma proposta de Acordo que não refletiu a mesa de negociação. Retomamos as tratativas para que as reivindicações de valorização da categoria sejam contempladas”, explicou Cássio Bessa, diretor do Sinpro/RS.

CONTRIBUIÇÃO – Foram aprovados na Assembleia Geral da categoria o desconto da contribuição assistencial/taxa negocial e o salário de julho para o seu desconto, na educação superior. O percentual de 3,5% já havia sido aprovado pela Assembleia realizada em dezembro do ano passado, como base para a previsão orçamentária do Sindicato para 2019, bem como pela Assembleia Geral que definiu a pauta de reivindicação.

GREVE GERAL – Foi avaliada positivamente a mobilização ocorrida nos dias 1º e 15 de maio contra a proposta de reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional. A Assembleia deliberou pela participação dos professores do ensino privado do Rio Grande do Sul na Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho, como forma de ampliar a luta contra a proposta do governo Bolsonaro.

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