EDUCAÇÃO

Mantenetora troca direção em meio à paralisação

O Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) tem acompanhado o caso e atuado em diferentes esferas para garantir os direitos dos professores
Da Redação / Publicado em 1 de dezembro de 2020

Os professores do Centro Universitário Metodista (IPA) e do Colégio Americano, ambos de Porto Alegre, seguem paralisados em função das pendências salariais. Os débitos afetam os professores de toda a Rede Metodista que têm até 5,3 salários em atraso, incluindo as férias do último ano, décimo terceiro de 2019, além de depósitos de Fundo de Garantia (FGTS) também sem pagamento ou previsão de quitação.

No IPA, a paralisação iniciou em 23 de outubro e no Americano no dia 3 de novembro. O Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) tem acompanhado o caso e atuado em diferentes esferas para garantir os direitos dos professores. Nos últimos meses foram realizadas seis audiências no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a fim de buscar um Acordo que regularize os pagamentos. Na última audiência, em 25 de novembro, o desembargador responsável apresentou uma proposta que foi aceita pelos professores do Instituto Educacional Metodista (de Passo Fundo) e Centenário (de Santa Maria), porém  rejeitada pelo IPA e Americano. Novo encontro será realizado em dezembro para as discussões de uma proposta única, que atenda a todos os docentes da Rede.

TROCA DA DIREÇÃO – Localizada em São Paulo, a coordenação se negava a discutir propostas para uma solução para o caso enfrentado nas instituições.  Recentemente, no final de novembro, houve a troca completa dos gestores o que, segundo Margot Andras, diretora do Sinpro/RS, há expectativas de melhora no diálogo. Uma das reclamações dos docentes é a dificuldade de interlocução. “Diferente da antiga gestão, essa equipe chamou os sindicatos para uma conversa e se mostra disposta à negociação”, explica Margot. Ela fala ainda que a atual gestão assume a Rede com grandes dívidas. “Existem pendências de FGTS, não depositados há cinco anos, além das rescisões dos contratos de trabalho, sem pagamento desde 2017”, diz.

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