EDUCAÇÃO

Trabalhadores da educação reivindicam prioridade na vacina em carta aberta

Entregue em ato no Piratini, o documento é dirigido ao governador do estado e ao prefeito de Porto Alegre. A carta também será entregue a demais prefeitos gaúchos
Por Marcelo Menna Barreto / Publicado em 7 de abril de 2021
Cassio Bessa, da direção do Sinpro/RS, entrega carta aberta Carta Aberta pela Vacinação dos Trabalhadores em Educação ao chefe de gabinete da Casa Civil, Jonatan Brönstrup. Participaram da entrega o presidente da CUT/RS Amarildo Cenci e a deputada estadual Sofia Cavedon

Foto: Igor Sperotto

Cassio Bessa, da direção do Sinpro/RS, entrega carta aberta Carta Aberta pela Vacinação dos Trabalhadores em Educação ao chefe de gabinete da Casa Civil, Jonatan Brönstrup. Participaram do ato no saguão do Palácio Piratini, o presidente da CUT/RS Amarildo Cenci e a deputada estadual Sofia Cavedon

Foto: Igor Sperotto

Trabalhadores da educação gaúcha lançaram nessa manhã desta quarta-feira, 7, a Carta Aberta pela Vacinação dos Trabalhadores em Educação. Endereçada ao governador Eduardo Leite (PSDB) e aos prefeitos dos 497 municípios do estado, o documento solicita que todos os trabalhadores, professores, funcionários, que tenham contato direto com a comunidade escolar tenham prioridade no plano de imunização contra a covid-19.

Assinada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers – Sindicato), Associação dos docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Adufrgs Sindical), sindicatos municipais de ensino e pela Federação dos Professores, Trabalhadores Técnicos e Administrativos e Empregados em Estabelecimentos de Ensino (Fetee-Sul), a carta ressalta o compromisso dos trabalhadores com a educação.

“Somos a favor da volta às salas de aulas quando o estado sair da bandeira preta, pois essa é razão da nossa vida e da profissão que escolhemos para servir a sociedade e porque dele depende a nossa existência. Mas sem a vida, de nada adiantará a nossa abnegação”, diz trecho do documento.

Por volta das 10 horas, o diretor do Sinpro/RS, professor Cássio Bessa, adentrou o Paço Municipal e efetuou o protocolo do manifesto endereçado ao prefeito Sebastião Melo (MDB).

Protestos na Prefeitura e no Piratini

Ato em frente à prefeitura de Porto Alegre pede agilidade das autoridades na vacinação e aumento do valor do auxílio emergencial

Foto: Igor Sperotto

Ato em frente à Prefeitura de Porto Alegre pede agilidade das autoridades na vacinação e aumento do valor do auxílio emergencial

Foto: Igor Sperotto

A entrega do documento coincidiu com os atos da Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS) e centrais sindicais pelo Dia Mundial da Saúde, que ocorriam em frente à sede do executivo da capital contra o presidente Jair Bolsonaro, reivindicando aceleração no processo de vacinação no país e o aumento dos valores do auxílio emergencial.

Às 9h30, foi realizado um ato simbólico em frente à Prefeitura de Porto Alegre, com cruzes e um caixão para simbolizar os mais de 300 mil brasileiros e brasileiras que morreram na pandemia e protestar contra o descaso das autoridades diante do colapso da saúde. No RS já são mais de 20 mil vidas perdidas. Depois, os participantes seguiram em marcha fúnebre até a Praça da Matriz, onde ocorreu novo ato em frente ao Palácio Piratini.

Se na prefeitura houve apenas o protocolo do documento, no palácio Piratini os trabalhadores foram recebidos as 11h45 pelo chefe de gabinete da Casa Civil do governo estadual, Jonatan Brönstrup. Em nome do governador, ele  recebeu o documento das mãos  do presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci e de Cássio Bessa, diretor do Sinpro/RS.

Cassio Bessa, da Direção do Sinpro/RS

Foto: Igor Sperotto

Cassio Bessa, da Direção do Sinpro/RS

Foto: Igor Sperotto

Na saída, o professor Cássio Bessa ressaltou que hoje foi o inicio do processo de entrega do documento que deverá chegar o mais rápido possível às mãos dos mandatários municipais. “A entrega da carta seguirá nos demais municípios gaúchos via núcleos do Cpers e regionais do Sinpro/RS”, afirmou.

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