MOVIMENTO

Movimento sindical responde atos terroristas com pedido de respeito à democracia

Na manhã desta quarta-feira, 11, o Sindipetro-RS promoveu um ato em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas
Por Douglas Glier Schütz / Publicado em 11 de janeiro de 2023
Manifestações pacíficas foram um pedido de respeito contra atos antidemocráticos

Foto: Divulgação/CUT-RS

Os atos, que ocorreram em todo o estado, foram pacíficos e debateram os últimos acontecimentos do país

Foto: Divulgação/CUT-RS

Mais de 100 sindicalistas e trabalhadores se reuniram em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na manhã desta quarta-feira, 11 de janeiro, em ato em defesa da democracia.

Organizado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP),  as manifestações ocorreram em várias estados, em resposta aos atos terroristas e a mensagens compartilhadas em grupos de mensagem que incitavam o bloqueio de refinarias em todo o país.

No Rio Grande do Sul, o ato foi promovido pelo Sindicato dos Petroleiros do RS (Sindipetro-RS) e teve a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS).

De acordo com o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, as manifestações, que foram pacíficas, serviram para mostrar que a constituição deve ser respeitada por todos.

“Hoje foi um dia nacional de luta em defesa da democracia e por nenhum tipo de anistia aos responsáveis pelos crimes contra o Estado de Direito. Não existe tentativa de golpe, o novo presidente foi eleito pelo povo e não aceitaremos a subversão do processo democrático em curso”, afirmou.

Esses movimentos antidemocráticos cresceram desde a derrota de Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022 e culminaram nos eventos criminosos do último domingo, 8.

Na ocasião, as sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) foram depredadas e vandalizadas por milhares de pessoas.

Douglas Glier Schütz é estagiário de jornalismo. Matéria elaborada com supervisão de Valéria Ochoa, editora.

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