MOVIMENTO

I Fórum Social das Periferias de Porto Alegre ocorre entre os dias 1º e 6 de maio

Evento foi criado com o objetivo de ser um espaço de resistência e trará mais de dez eixos temáticos para o debate com a população
Da Redação / Publicado em 19 de abril de 2023

1º FSPPA ocorre em maio

Foto: Vinny Vanoni/PMPA

Foto: Vinny Vanoni/PMPA

Organizado por meio de eixos temáticos, o I Fórum Social das Periferias de Porto Alegre (FSPPA) se propõe a alertar o poder público sobre a situação das comunidades periféricas. O evento ocorre de 1º a 6 de maio e será transmitido nas redes oficiais do evento. Serão seis dias de promoção de diálogo e fortalecimento de iniciativas e articulações locais.

Com uma programação ampla, o FSPPA pretende ser uma ponte que oferecerá acesso ao conhecimento, fortalecimento e uma rede de reivindicações. O advogado e militante comunitário Fabiano Negreiros explica que o Fórum está sendo construído por lideranças comunitárias e sociais de diversos municípios e países latino-americanos.

“Porto Alegre está vivendo um momento muito importante no que se refere à luta popular pelos direitos da população de periferia. O Fórum vem para ajudar a fortalecer a voz de quem sempre é ignorado pelo poder público, bem como pelos espaços políticos”, explica Fabiano.

Pluralidade

Fabiano também conta que as atividades são decididas de forma democrática. Sendo assim, os eixos temáticos são definidos em reuniões de plenárias, onde cada grupo de trabalho tem autonomia para propor atividades que sejam relevantes para o FSPPA.

“Todas as atividades ocorrerão nos territórios com a participação dos moradores, lideranças comunitárias, militantes e convidados”, acrescenta Fabiano.

A organização do evento também começou uma campanha nas redes sociais que tem como objetivo convidar a Ministra da Saúde Nisia Trindade para o FSPPA. Dessa forma, o evento quer ampliar ainda mais o debate e criar uma ponte entre o governo federal e as comunidades periféricas.

Na agenda de atividades estão programados debates sobre cultura, educação, formação política de base, habitação, saúde, assistência social, combate ao racismo, entre outros. A lista completa das reuniões pode ser conferida aqui.

“A partir de uma decisão coletiva não teremos uma dinâmica de mesas com convidados, mas sim, rodas de conversa onde todas e todos sentam juntos para debater o tema proposto, sem nenhum tipo de separação ou ideia de hierarquia de conhecimentos ou importância; um coletivo pensando e propondo seus encaminhamentos”, complementa Fabiano.

*Com informações do FSPPA.

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