EDUCAÇÃO

Sindicato pede agilidade aos parlamentares

Publicado em 25 de outubro de 2001

O Sinpro/RS está disponibilizando no site da entidade (www.sinpro-rs.org.br), os endereços dos parlamentares federais para que a sociedade gaúcha manifeste-se sobre a votação, em caráter de urgência, do projeto que reajusta em 35,3% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. A tabela está congelada há seis anos, desrespeitando a Constituição da República, e figura, segundo o Sindicato, como o maior confisco da década. Em conjunto com a Fetee/Sul e demais sindicatos filiados, o Sinpro/RS publicou um
Apedido, na edição do dia 24 de setembro do jornal Correio do Povo, denunciando essa política do governo federal e chamando a sociedade à manifestar inconformidade junto aos parlamentares gaúchos. Acontece que a agilidade na votação desse projeto, que já foi aprovado simbolicamente pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal, depende de iniciativas dos deputados federais e senadores.

“O Governo Federal tem tentando rearticular sua base e lançou proposta de reajuste de apenas 11%, quando deveria ser, no mínimo, 35,2%”, observa Amarildo Pedro Cenci, diretor do Sinpro/RS. “Essa proposta é inaceitável”.

Um estudo realizado pela Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) revela que, com o congelamento da tabela, o número de contribuintes nos últimos seis anos subiu de seis milhões para 13 milhões, atingindo em cheio as faixas de menor renda e toda a base da pirâmide salarial. Segundo o estudo, existem hoje 5,5 milhões de contribuintes que, se a tabela tivesse sido atualizada pela variação da UFIR, estariam isentos. Desses, 4,7 milhões possuem renda até R$ 1.000,00 e mais de 820 mil contam com renda entre R$ 1.001,00 e R$ 1.155,69.

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