EDUCAÇÃO

Estudo aponta desigualdade de acesso

“Estamos em um momento de apagão educacional tanto nas redes públicas como na rede privada”, ressalta a coordenadora da pesquisa. O resultado final sairá no final de agosto.
Por Edimar Blazina / Publicado em 1 de agosto de 2020

Conselho reitera entendimento de que aulas e atividades não presenciais devem ser validadas como carga horária

Foto: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações/ Divulgação

Foto: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações/ Divulgação

O Comitê Popular Estadual de Acompanhamento da Crise Educacional no Rio Grande do Sul, integrado pelo Sinpro/RS apresentou no dia 31 de julho a primeira parte dos resultados da pesquisa que buscou mapear as necessidades e impactos da pandemia, bem como as condições de segurança para volta às aulas. Nesta etapa o Comitê encontrou grande desigualdade de acesso à educação por parte dos alunos e familiares.

A socióloga e integrante do Comitê, Aline Kerber, uma das responsáveis técnicas pela pesquisa, ressalta aspectos que já estão sendo percebidos pela pesquisa. “Já nas primeiras análises foi possível perceber que estamos em um momento de apagão educacional tanto nas redes públicas como na rede privada”, ressalta Aline. O resultado final da pesquisa será divulgado até o final de agosto.

Ao total, 80% das pessoas que responderam dizem ter acesso à internet sem fio e 43,5% pelo celular, um facilitador para o acesso às atividades on-line desenvolvidas pelas escolas. Se observado de forma segmentada, nas escolas municipais isso significa que apenas 14% dos estudantes tem banda larga, na rede estadual chega a 20%, enquanto que na rede privada 49% dos estudantes afirmam ter acesso à internet rápida.

Segunda parte da pesquisa publicada em 7 de agosto (leia)

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