MOVIMENTO

Sindicatos do Rio Grande do Sul ampliam adesão à Greve Geral do dia 14

Categorias seguem fazendo assembleias e aumentando adesão às manifestações contra a reforma da previdência marcadas para o dia 14 de junho
Da Redação / Publicado em 5 de junho de 2019

Foto: Cut/RS Divulgação

Foto: Cut/RS Divulgação

Em reunião ocorrida na manhã desta terça-feira, 4, na sede da Federação dos Empregrados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecosul), em Porto Alegre, a Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS) e centrais sindicais avançaram na organização e mobilização da Greve Geral de 14 de junho contra a reforma da Previdência proposta à Câmara dos Deputados pelo governo Bolsonaro. Participaram dirigentes da CUT, CTB, UGT, Força Sindical, CSP-Conlutas, Intersindical, CGTB, CSB e Pública, além de representantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, do MST, do movimento estudantil e das pastorais sociais da CNBB.

Várias categorias já confirmaram a adesão à Greve: Metroviários, Assufrgs, Sindicato dos Servidores do MPE/RS, Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal, Petroleiros, Cpers, Sindsepe/RS, Sindicato dos Servidores da Previdência Social, Sindicato dos Eletricitários do RS. De a cordo com o presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo, muitas assembleias estão em andamento ou por acontecer.

“As grandes manifestações em defesa da educação, promovidas nos dias 15 e 30 de maio, retomaram o protagonismo da juventude no cenário político e contribuíram para tirar a greve geral da clandestinidade, uma vez que a mídia hegemônica, comprada pelo mercado financeiro, ignora a resistência contra a reforma da Previdência”, afirmou Nespolo. “Mas temos que ampliar a convocação para realizar um movimento organizado, forte e coeso para derrotar a proposta do Bolsonaro e preservar a aposentadoria do povo brasileiro”.

A reunião contou com a participação de Gabriela Silveira, representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), e de Jerusa Pena, representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). “A juventude está com espírito de mobilização”, falou Jerusa. “Quem foi às ruas nos dias 15 e 30 de maio pela educação, estará na greve geral do dia 14 contra a reforma da Previdência.” Gabriela afirmou que “o desmonte da educação e da Previdência não são coisas separadas”. Por isso, ela disse que “estamos à disposição para dialogar com a população, pois temos que seguir unidos na defesa do País”.

NACIONAL – A CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT -, além das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, também realizaram plenária nacional na noite do dia 4 em São Paulo para organizar a greve. A atividade reuniu cerca de 300 pessoas no Sindicato dos Químicos. As entidades decidiram ampliar assembleias com as categorias em todo país, organizar plenárias nos bairros e intensificar as ações.

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