EDUCAÇÃO

Saúde informa grande adesão ao programa que retoma educação sexual nas escolas

Ministério da Saúde destinará R$ 90,3 milhões para que cidades retomem política voltada para a saúde sexual e reprodutiva e prevenção de HIV e DSTs
Por Marcelo Menna Barreto / Publicado em 27 de julho de 2023

Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Iniciativa visa a retomada de aulas sobre saúde sexual e reprodutiva, prevenção de violências e acidentes e uma cultura de paz e direitos humanos nas escolas

Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

O retorno de aulas sobre saúde sexual e reprodutiva e prevenção de HIV e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no ensino básico nacional anunciado pelo governo Lula já conta com a adesão de 99% dos municípios do país. A informação é do Ministério da Saúde (MS).

A pasta que é responsável pelo Programa Saúde na Escola (PSE), política iniciada em 2007 em parceria com o Ministério da Educação (MEC), ainda prevê trabalhar em sala de aula atividades de saúde mental, prevenção de violências e acidentes e a promoção da cultura de paz e direitos humanos.

Em conjunto, a ideia é passar informações didáticas para que, além de proteger as crianças de doenças ou de uma gravidez indesejada, prevenir abusos.

Ao todo, deverão ser destinados R$ 90,3 milhões para cidades que aderiram à iniciativa. O recurso é para a produção de materiais e formação de equipes que objetivam atender mais de 25 milhões de crianças e adolescentes.

“Nos últimos anos, os indicadores do programa foram reduzidos apenas a pautas sobre alimentação saudável, prevenção de obesidade e promoção da atividade física. Com a retomada do PSE, todas as temáticas previstas poderão ser desenvolvidas”, registrou o MS.

O programa foi deixado em segundo plano pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), que adotou posturas moralistas e fake news que buscavam passar a ideia de que educação sexual é ensinar relações sexuais para crianças.

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